A Polícia Civil da Paraíba com apoio da Polícia Militar, da Secretaria de Administração Penitenciária e do Gaeco/MPPB, deflagrou no início da manhã de hoje (13) a ‘Operação Latrol’ contra uma organização criminosa.
A ação tem como objeto o cumprimento de 44 mandados judiciais expedidos pela Vara de Entorpecentes da Comarca da Capital, visando identificar os integrantes da organização com atuação nos crimes de tráfico de drogas, assaltos e lavagem de dinheiro.
As forças de segurança, coordenadas pela Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR e pela Coordenação de Inteligência da SESDS, ficaram responsáveis pelo cumprimento de 16 mandados de Prisão Temporária e 28 de Busca e Apreensão, concentradas na capital paraibana e no município de Pilar-PB.
O nome da operação é menção ao líder da Organização Criminosa conhecido por “Latrol” – referência a Latrocínio: crimes caracterizados por assaltos seguidos de assassinatos.
Ao final da Operação Latrol os presos serão encaminhados à Central de Polícia da Capital, onde ficarão custodiados à disposição da Justiça paraibana, e serão ouvidos na DECCOR durante o decorrer das investigações.
Segundo a polícia o suspeito de liderar assaltos para o financiamento do tráfico de drogas comandava os crimes de dentro de um presídio de João Pessoa. A operação, cumpre mais de 40 ordens judiciais contra integrantes da organização criminosa, entre eles, servidores públicos, que facilitavam o acesso à aparelhos eletrônicos dentro da penitenciária.
De acordo com o o delegado Allan Terruel, os homens praticavam crimes para financiar o tráfico de drogas na comunidade Torre de Babel, em João Pessoa. “Três prisões importantíssimas foram realizadas. Aqueles indivíduos que eram responsáveis pelos crimes de assalto foram detidos. Agora a gente aguardada até o fim das incursões para que a polícia encontre os demais suspeitos”, disse.
Segundo o delegado, o líder da organização criminosa é conhecido por “Latrol” (referência a latrocínio: crimes caracterizados por assaltos seguidos de assassinatos), por isso, o mesmo nome foi dado à operação. O homem está detido na Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, e pode ter recebido ajuda de servidores da instituição para o acesso à aparelhos de comunicação.
Redação