As Polícias Civil e Militar da Paraíba deflagraram, na madrugada desta quinta-feira (30), a Operação ‘Sualk’, que tem como objetivo desarticular o tráfico de drogas e a prática de homicídios na cidade de Patos, Sertão do Estado. Ao todo, 250 homens e mulheres das Forças de Segurança participaram do trabalho, cumprindo mandados de prisão e de busca e apreensão.
Na operação policial foram presas 24 pessoas e ainda foram cumpridos 22 mandados de prisão dentro do sistema penitenciário. Dois adolescentes foram apreendidos. De acordo com o delegado da 15ª Seccional, George Wellington, as investigações começaram no mês de abril de 2016 e buscavam mapear e desarticular grupos criminosos responsáveis por ações violentas nas comunidades dos bairros São Sebastião, Vitória, Dona Milandra, Placas, Salgadinho, Beiral e Rua do Meio, do município de Patos.
“Com os levantamentos, evidenciamos que os homicídios, roubos e tráfico de drogas ocorridos nos bairros eram resultantes de ações executadas por uma organização criminosa, bem articulada, que possuía diversos braços de comando e frentes de atuação. Os chefes desse esquema foram presos durante a Operação, que também cumpriu mandados nos municípios de Passagem, Areia de Baraúnas e Santa Luzia”, disse a autoridade policial.
Durante esse período, as investigações ficaram a cargo da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes, da 15ª Seccional e a execução foi feita de forma integrada com a Polícia Militar, mais especificamente com equipes do 3º Batalhão da PM. “Hoje conseguimos retirar de circulação armamentos e ainda desarticulamos um bando que agia de forma violenta na região de Patos. Por isso, ressaltamos a importância dessa operação, sobretudo de forma integrada, com trabalho de alto nível. A população só tem a ganhar com esse tipo de atuação”, afirmou o major Douglas Ferreira.
Um dos delegados que participou das investigações, Diego Beltrão, explicou que o grupo agia com assaltos a carro-forte e a agências bancárias, com o intuito de arrecadar dinheiro para o tráfico de drogas. Um dos chefes do esquema é Valdenor Chaves de Sousa Júnior. “Ele e os comparsas montaram uma rede criminosa que agia no sertão, mas que tem ramificações com outras organizações de João Pessoa. Esse tipo de esquema facilitava os crimes, tanto com a arrecadação financeira usada para o tráfico de drogas, quanto para a execução de pessoas que estavam envolvidas ou que atrapalhavam o comércio ilegal”, finalizou o delegado.
Redação