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Polícia encontra corpo de mais uma vítima de maníaco de Luziânia

A Polícia Civil confirmou nesta terça-feira (11) que Adimar Jesus da Silva matou sete jovens na cidade de Luziânia, Goiás. Antes a investigação trabalhava com a hipótese de seis vítimas – esse era o número de corpos achados. Antes de morrer, Silva tinha confessado seis assassinatos.

O delegado Josemar Vaz de Oliveira, chefe do departamento jurídico de Goiás, disse que a sétima vítima foi encontrada nesta terça-feira. Um exame de DNA será feito para confirmar se é Diego Alves Souza, de 13 anos, quem a polícia diz ser a primeira vítima de Silva.

A partir de exame de DNA, a Polícia Federal identificou Eric dos Santos, de 15 anos, cujo corpo estava entre os seis já encontrados. No dia 20 de abril, a Polícia Civil chegou a convocar uma entrevista para anunciar que estava descartada a hipótese de o garoto ter sido outra vítima de Silva.

Santos não era do bairro Estrela Dalva, onde as outras vítimas viviam. Ele saiu de casa no dia 20 de março após avisar para dois amigos e uma professora do colégio onde estuda de que estava tendo atritos com sua mãe.

Histórico

O primeiro a desaparecer, em 30 de dezembro, foi Diego Alves Rodrigues, de 13 anos. Pouco antes das 10h, ele saiu de casa no bairro Estrela Dalva, onde mora a maioria das vítimas, para ir a uma oficina de carros, e não foi mais visto. No dia 4, no mesmo horário, foi a vez de Paulo Victor Vieira de Azevedo Lima, de 16 anos, desaparecer. George Rabelo dos Santos, de 17 anos, sumiu no dia 10.

Três dias depois, foi a vez de Divino Luiz Lopes da Silva, de 16 anos, desaparecer da porta de casa depois do café da manhã. No dia 18, Flávio Augusto Fernandes dos Santos, de 14 anos, foi visitar um amigo e não voltou. O ajudante de serralheiro, Márcio Luiz de Souza Lopes, de 19 anos, saiu do trabalho para consertar a bicicleta no começo da tarde e, desde então, não mais foi visto.

Os assassinatos aconteceram depois que Silva, condenado por outro crime de pedofilia, recebeu relaxamento da pena para regime semiaberto. Após ser preso, Silva cometeu suicídio na prisão. A Corregedoria da Polícia Civil apura se houve negligência por parte dos agentes que trabalhavam na carceragem.

A Rede Record revelou a série de desaparecimentos no final de janeiro deste ano.

R7

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