Caso Braiscompany. Polícia na rua em mais uma investigação que apura um milionário no sistema financeiro por meio de criptomoedas. A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira, 26/9, a Operação CTO que tem como objetivo combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese cometidos por sócios e colaboradores de empresa especializada em criptoativos. Trata-se de desdobramento da Operação Halving.
A operação Halving foi deflagrada em fevereiro, com mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada. Com os elementos colhidos nas medidas judiciais, outros crimes e vários outros envolvidos foram sendo apontados como participantes do esquema criminoso.
Nos últimos 4 anos foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente 2 bilhões de reais em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos. Foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campina Grande/PB e Lagoa Seca/PB.
A Braiscompany era uma empresa de gestão de criptoativos situada em Campina Grande, Paraíba, e era gerenciada por Antônio Neto Ais. A empresa tornou-se alvo de operações da Polícia Federal após levantamentos sugerirem que ela estaria envolvida em crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais.
Em 16 de fevereiro, a PF lançou a Operação HALVING com o objetivo de investigar estes crimes. Na ocasião, cerca de 15,3 milhões de reais em contas ligadas às pessoas sob investigação foram bloqueados. As ações estavam em Exchanges, plataformas onde ocorrem as negociações de criptomoedas.
Redação