A Polícia Civil investiga registros de possíveis “agulhadas” no Centro de Campina Grande. Pelo menos duas mulheres relataram à polícia terem sido vítimas das “agulhadas”.
Após serem atendidas no Hospital de Emergência e Trauma da cidade, as vítimas registraram Boletins de Ocorrência na Polícia Civil e, nos dois casos, contaram que, ao sentirem as agulhadas, perceberam uma mulher correndo do local.
Por enquanto a polícia está tratando o caso como lesão corporal leve com objeto perfurante.
De acordo com o primeiro boletim registrado na polícia, a vítima, uma estudante de 22 anos, passava próximo a uma agência bancária, no Centro da cidade, por volta das 15h30. Foi quando ela sentiu uma agulhada nas costas e, em seguida, percebeu uma mulher correndo.
Ao constatar que havia sido ferida nas costas, a estudante foi ao Trauma de Campina Grande.
O segundo Boletim de Ocorrência foi registrado na noite da quinta-feira. A vítima, uma mulher de 25 anos, contou à polícia que, também por volta das 15h30, passava na Praça da Bandeira, no Centro da cidade, quando sentiu uma agulhada no braço direito e percebeu um pequeno ferimento no local.
A Polícia investiga os casos, e vai ter acesso as imagens do circuito de TV para ver se localiza a responsável pelas “agulhadas”.
Os casos relacionados a “agulhadas” ganharam destaques no ano passado no Maior São João do Mundo. O São João 2018 de Campina Grande terminou com 61 pessoas atendidas no Hospital de Emergência e Trauma da cidade após relatarem terem sido vítimas de agressões com objetos perfurantes semelhantes a agulha.
A Polícia Civil e a Secretaria de Saúde do município afirmaram que não teriam como confirmar se as vítimas foram realmente feridas por agulhas. Um inquérito policial foi aberto para apurar o caso.
PB Agora