A Polícia Civil da Paraíba, por meio de um trabalho realizado pelo Núcleo de Homicídios da região de Santa Rita, cumpriu mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário e prendeu, na noite dessa terça-feira (20), Anderson Rodrigo da Silva, 28 anos, Eriton Costa da Silva, 19 anos, e Gilberlane Souza da Silva, 30 anos. O trio é apontado e indiciado como sendo responsável pelo homicídio e a ocultação do cadáver do adolescente Mateus Henrique Lourenço da Silva, 13 anos de idade, que teria desaparecido no dia 24 de julho de 2016.
De acordo com informações do delegado Alexandre Fernandes, as investigações policiais tiveram início logo após o registro feito por familiares da ocorrência do desaparecimento do referido adolescente. Durante buscas, a polícia localizou dentro de um canavial em Santa Rita, no dia 30 de setembro do mesmo ano, restos mortais de uma pessoa com as mesmas características do adolescente desaparecido. Após exame de DNA, realizado pelo Instituto de Medicina Legal da capital, ficou constatado que se tratava do jovem Mateus.
Ainda de acordo com informações policiais, o trio era responsável por uma boca de fumo e na casa da mãe de Anderson, que era padrasto de Mateus, eram guardadas armas para o uso de crimes naquela região. Durante depoimento, Anderson alegou que Mateus tinha subtraído uma arma de fogo pertencente ao grupo. Isso teria quebrado a confiança do grupo que planejou desaparecer com o adolescente, criando uma história de que ele tinha praticado um assalto e, em seguida sido morto. Contudo, após investigação policial, a verdade veio à tona comprovando a autoria e o verdadeiro motivo do crime.
A prisão se deu por meio de informações repassadas pelo telefone 197, Disque Denúncia da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba. Gilberlane foi presa em Tibiri, enquanto que Anderson e Eriton foram autuados no Presídio Padrão de Santa Rita, onde já se encontram presos respondendo pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e associação para o tráfico. O trio deve aguardar audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.