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Polícias Civil e Militar combatem fraude de energia elétrica na PB

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Nos últimos doze meses, 104 pessoas foram processadas criminalmente por prática de furto de energia elétrica na Paraíba. Só de janeiro até este mês de junho, são 42 processos.  Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (28) por representantes da Energisa durante reunião na sede da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds). A empresa procurou o órgão para agradecer pelo apoio recebido pelas Polícias Civil e Militar no combate às fraudes envolvendo energia elétrica no Estado.

 

Segundo o gerente de Vendas da Energisa, Felipe Costa, em virtude do apoio recebido pela Seds foi possível à Energisa recuperar parte do prejuízo causado pelos furtos em todo o Estado. Apenas nos últimos 12 meses, foram descobertos no Estado imóveis com cerca de 10 mil irregularidades envolvendo as ligações elétricas, praticadas com objetivo de lesar a concessionária.

 

A estimativa é que as fraudes tenham ocasionado o furto de uma quantidade de energia elétrica suficiente para abastecer a cidade de João Pessoa por um mês; e com isso cerca de R$ 23 milhões em impostos deixaram de ser recolhidos pelo Estado, em virtude dos crimes praticados. No entanto, a intensificação na fiscalização por parte da Energisa e o rigor na atuação das Polícias Civil e Militar têm reduzido esse prejuízo.

 

“Temos um centro de inteligência e 80 funcionários que fiscalizam e combatem esse tipo de furto. Sempre que nossa equipe identifica uma irregularidade, acionamos as Polícias Militar e Civil para apurarem o caso. Encaminhamos os materiais usados nas irregularidades para a delegacia e Instituto de Polícia Científica, onde tudo é periciado e o responsável passa a responder criminalmente pelo crime cometido”, explica Felipe Costa.

 

“Não existe um perfil único de consumidor nesse tipo de situação. Já encontramos irregularidades tanto em residências quanto em indústrias”, acrescenta. 

 

Além do inquérito criminal, o responsável pelas fraudes envolvendo energia elétrica ainda responde a um processo administrativo instaurado pela Energisa e tem que arcar com o custo da energia consumida durante o tempo que vigorou a fraude. “A empresa faz um cálculo de toda a energia que foi consumida e não foi paga por aquele consumidor, que fica obrigado a quitar a dívida, por meio de parcelamentos, caso deseje”, observa o gerente de vendas. 

 
 
 

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