A jovem paraibana Yasmin Formiga conseguiu a visibilidade que queria diante de um protesto feito nas redes sociais contra uma música de cunho sexual e que segundo ela faria apologia ao crime de estupro. Em apenas dois dias, mais de 123 mil compartilhamentos e várias matérias de portais nacionais trazendo seu post e também sua indignação diante da arte musical de uma canção chamada Surubinha de Leve, funk do MC Diguinho.
No Youtube, um dos possíveis hits do carnaval já tem mais de 13 milhões visualizações. Foi nesta terça-feira (16), no entanto, que o funk ganhou destaque por alcançar o primeiro lugar na lista As virais 50 do Brasil (um das mais importantes da plataforma de streaming Spotify), ultrapassando até mesmo Que tiro foi esse?, da carioca Jojo Marontinni, conhecida por Jojo Toddynho, cuja popularidade foi alavancada por brincadeira reproduzida por Anitta, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Ana Maria Braga, Daniela Mercury e vários outros famosos.
Surubinha de leve, tem se tornado alvo de críticas por conteúdo depreciativo às mulheres. Só uma surubinha de leve com essas filha da put* e Pode vir sem dinheiro, mas traz uma piranha, aí! são algumas das estrofes. É no refrão da canção que surge a frase mais problemática, em que a letra faz apologia ao estupro após embriaguez intencional: Taca a bebida, depois taca a pica e abandona na rua.
Com esse trecho do refrão, Yasmin fez seu post criticando a apologia ao estupro e recebeu apoio de milhares de pessoas, a repercussão do seu protesto na mídia foi positivo para tentar combater o hit musical, mas também para divulgá-lo.
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“Não tem mais pra que “aceitar” músicas que nos diminuem diariamente, passou do tempo de naturalizar esse tipo de coisa. Lutem, mulheres! Nós temos o poder da revolução! Obrigada por estarem ao meu lado, vocês não tem ideia de como isso é gratificante”, comentou a estudante em suas redes sociais.
Na postagem, Yasmin Formiga recebeu o apoio de várias pessoas que repudiaram o funk.
Uma dupla de garotas, Carol e Vitória até fizeram um vídeo paródia da música dando uma resposta para a canção, onde elas também se manifestam contra a letra do Funk e contra a apologia ao estupro contida na letra.
Elas também fazem um cover resposta para outra música bastante polêmica Harry Porra e Bruxinha Rabuda
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