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Presa pela Polícia Federal no âmbito da Operação Território Livre tem prisão preventiva convertida em domiciliar

A Polícia Federal prendeu, na última quinta-feira (19), Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos durante a segunda fase da Operação Território Livre, em João Pessoa. A detenção de Pollyanna, investigada por envolvimento em uma organização criminosa que aliciava eleitores de forma violenta, resultou em um pedido de conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar. A decisão foi acatada pela juíza Virgínia Gaudêncio de Morais, da 76ª Zona Eleitoral, nesta sexta-feira (20).

A defesa de Pollyanna apresentou à Justiça um pedido solicitando a revogação da prisão preventiva ou, em última instância, a substituição por medidas cautelares. No pedido, a defesa argumentou que a investigada precisa prestar cuidados exclusivos à sua mãe, que foi interditada judicialmente. A juíza considerou os argumentos e autorizou a prisão domiciliar, impondo uma série de restrições.

Entre as condições estabelecidas pela Justiça, Pollyanna está proibida de manter qualquer tipo de contato com outros investigados no caso, seja de forma direta ou por intermédio de terceiros. Além disso, a monitoração eletrônica será obrigatória, com o uso de tornozeleira eletrônica. Pollyanna deverá permanecer em casa 24 horas por dia, sendo monitorada continuamente. A ordem de liberação será emitida após a comprovação de residência e a instalação do dispositivo eletrônico de controle.

Envolvimento na Operação

Pollyanna Monteiro é esposa de Keni Rogeus Gomes da Silva, atualmente detido na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1). Segundo as investigações da Polícia Federal, Keni é apontado como membro de uma organização criminosa, e Pollyanna teria atuado diretamente com outros suspeitos para influenciar as eleições em comunidades de João Pessoa, direcionando votos para candidatos favorecidos pelo grupo.

Ação da Polícia Federal

A segunda fase da Operação Território Livre foi deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de combater o aliciamento eleitoral violento promovido por organizações criminosas na capital paraibana. Na operação, foram expedidos sete mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. Entre os alvos, destacam-se a vereadora Raíssa Lacerda e outras figuras como Taciana Batista do Nascimento, Kaline Neres do Nascimento Rodrigues e Pollyanna Monteiro Dantas.

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