Dois homens de 19 e 21 anos de idade foram presos na tarde desta quarta-feira (21) por suspeita de envolvimento na morte do vendedor Davson Oliveira Barbosa, de 30 anos, ocorrida dentro do Parque do Povo, em Campina Grande, na madrugada da segunda-feira (19). Os homens foram presos no bairro Vila Cabral, na mesma cidade, depois de serem reconhecidos por uma das testemunhas, por meio das imagens das câmeras de segurança instaladas no Parque do Povo.
De acordo com o delegado de Roubos e Furtos da Polícia Civil, Cristiano Santana, as prisões só foram possíveis por causa do depoimento de uma das vítimas, que estava com Davson Oliveira, no momento em que ele foi ferido. “Ela (a vítima) reconhece tanto o primeiro, quanto esses dois suspeitos que foram presos”, disse o delegado.
Através dos depoimentos e imagens, a Polícia Civil acredita no envolvimento de quatro pessoas no crime e continua em busca de outros suspeitos. “No inquérito ainda falta uma pessoa ser presa e as equipes continuam em campo para prender essa pessoa. A investigação ainda permanece. Houve a prisão, mas para que ocorra a denúncia do Ministério Público e condenação é preciso mais elementos de prova, pois o que temos é um reconhecimento da vítima”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com Cristiano Santana, os três homens que já foram presos confessam que estavam no Parque do Povo, no dia do crime, se reconhecem nas imagens das câmeras de segurança, mas negam terem envolvimento na morte da vítima. “As imagens só captam o momento em que o grupo está reunido próximo ao banheiro. Mas o momento exato do crime não foi possível captar nenhuma imagem”, disse ele.
Família pede justiça
Familiares e amigos do vendedor Davson Oliveira Barbosa, 30 anos, que foi morto durante uma tentativa de assalto no Parque do Povo, realizaram um manifesto na Central de Polícia Civil de Campina Grande, pedindo justiça pelo caso, na manhã desta quarta-feira (21).
Com cartazes e roupas brancas os amigos e familiares fizeram o ato, enquanto um dos suspeitos que foi preso estava sendo ouvido na Delegacia de Roubos e Furtos da Polícia Civil (DRF).
“Sabemos que toda ação feita a partir de agora vai trazer meu filho de volta, mas a gente tem aquele sentimento de que a justiça seja feita. E que isso sirva de exemplo e modelo para que não volte a acontecer essas mortes tão prematuramente”, disse a mãe de Davson, Marisa de Fátima.
“Eu fui deixar meu irmão no Parque do Povo e voltei pra casa. Nunca imaginei (que aquele seria o último contato com ele). Se eu soubesse, não teria deixado nem ele sair do carro. Eu espero, com fé em Deus, que os culpados vão pagar por esse crime”, disse Danisson Oliveira, que é irmão de Davson.
Redação com G1
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