Processo contra Fabiano Gomes é desvinculado da investigação Operaçã Calvário
O processo contra o comunicador Fabiano Gomes, sob a acusação de extorsão, no âmbito da Calvário, foi desvinculado da investigação da operação, que tramita na primeira instância.
Na última quarta-feira (18), uma movimentação redistribuiu a investigação contra o radialista para a 6ª Vara Criminal, conforme registro no acompanhamento processual on line exposto em print abaixo. Como não tem foro privilegiado e como o suposto crime de extorsão figura como um novo crime – ou seja, não é vinculado aos delitos propriamente ditos que pairam sobre a Organização Criminosa – o radialista será julgado a parte.
Agora, o processo contra Fabiano Gomes tramitará na Vara Comum.
O radialista foi solto do Presídio do Roger na manhã de ontem, quinta-feira (19) após cumprir prisão temporária na unidade, na qual se encontrava desde o último dia 11 de março.
Fabiano teve a prisão temporária decretada durante a deflagração da oitava fase da Operação Calvário e foi requerida porque ele estaria fazendo uso de canais de imprensa com o objetivo de embaraçar as investigações empreendidas na operação, praticando extorsões contra terceiros que não teriam aceitado pagar vantagens indevidas por ele exigidas, constrangendo-os sob a falsa promessa de revelação de conteúdo sigiloso.
A prisão chegou a ser prorrogada após pedido formulado pelo Ministério Público do Estado e pela Polícia Federal, que alegaram que Fabiano teria poder para interferir nas investigações da Operação Calvário. O objetivo da prorrogação, portanto, seria preservar o andamento das apurações policiais.
O advogado do radialista, Gustavo Botto, informou que, após ser liberado da carceragem, Fabiano se dirigiu à casa em que mora e, a princípio, não terá que cumprir qualquer medida restritiva.
PB Agora
