O trabalho de controle ao tabagismo é liderado pelos profissionais da saúde, mas não se resume a isso. Somando forças ao combate, a Receita Federal do Brasil em João Pessoa também tem uma importância fundamental. Isso porque o trabalho da fiscalização aduaneira, juntamente com as parcerias das Polícias Rodoviária e Federal, é fundamental para que mercadorias ilegais não cheguem ao consumidor final, fazendo com que haja uma considerável diminuição na quantidade de cigarros a serem comercializados. Só no mês de maio/2021, a Receita Federal do Brasil em João Pessoa, através da Comissão de Destruição desta Delegacia, que está em exercício na SAPOL, destruiu 23 toneladas de cigarros falsificados e avaliados em R$3.600.000,00 reais.
A ação, além de combater o tráfico de mercadoria falsificada, colabora com a redução de cigarros em circulação no mercado e o consequente índice de morbimortalidade (conceito da medicina que se refere ao índice de pessoas mortas em decorrência de uma doença específica) relacionada a esse consumo, já que o tabagismo é uma doença que está associada a cerca de 50 enfermidades, tais como câncer, doenças respiratórias, cardiovasculares, entre outras.
Outro fator importante na ação é a contribuição direta ao meio ambiente, uma vez que, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) * “o tabaco, do cultivo até o consumo, afeta o ar, o solo, a água e ainda causa desmatamento. O principal impacto ambiental decorrente da fumicultura é a contaminação do ar, porque a aplicação de agrotóxicos expõe não apenas o trabalhador, mas todo o entorno, já que ele é pulverizado e carregado pelo vento.”
Compromisso com o meio ambiente
A RFB/JPA/PB utiliza a técnica de coprocessamento, que é estabelecida a integração de dois processos: A queima de resíduos sólidos que seriam descartados em aterros sanitários e a fabricação de itens que requerem altas temperaturas em seus processos produtivos, como é o caso das indústrias de cimento. Após a destruição dos cigarros por trituração, os resíduos são incorporados ao cimento, respeitando-se todas as normas de sustentabilidade ambiental.
Da Redação com Assessoria