A empresa responsável pelo São João de Campina Grande este ano, garantiu que todos os seguranças que trabalham na festa no Parque do Povo, estavam devidamente cadastrados e treinados e atuando de forma legal. E negou a participação de empresa investigada pela Polícia Federal que estava atuando de forma clandestina na cidade.
A declaração foi dada após a Polícia Federal cumprir 19 mandados de busca e apreensão contra uma empresa de segurança que atuava de forma clandestina em Campina Grande. A “Operação Benu” investiga a empresa estava em funcionamento desde 2017 e oferecia serviços de segurança privada, inclusive escolta armada, sem que a atividade fosse registrada e fiscalizada pela Polícia Federal.
Além da atuação irregular, foi constatado pela investigação que a empresa utilizava equipamentos como spray de pimenta e símbolos de órgãos públicos personalizados nos uniformes dos prestadores de serviços.
Também foi comprovado que a maioria dos prestadores de serviço pela empresa não eram registradas na Polícia Federal para atuar como vigilantes.
Segundo a Polícia Federal, os investigados poderão responder por exercício de atividade econômica sem preenchimento das condições estabelecidas por lei, possuir gás asfixiante sem licença da autoridade competente, uso indevido de símbolo identificador de ente da Administração Pública e associação criminosa.
O nome “Operação Benu” remete a origem da ave cujo nome é utilizado pela empresa investigada. 76 policiais participaram da operação e cumpriram os mandados expedidos pelo Juízo de Direito de Remígio.
Redação