Uma ação conjunta das polícias Civil e Rodoviária Federal prendeu nesta terça-feira, 13 de julho, três homens suspeitos de compor a mesma organização criminosa que entrou em confronto com as polícias em Campina Grande, no dia 27 de junho, ocasião em que três assaltantes de banco morreram. Um dos presos já tinha um mandado de prisão em seu desfavor.
Trata-se da continuidade da Operação Malote de Chumbo, cujas investigações iniciaram em janeiro de 2021, quando a Polícia Civil começou a obter informações de que o grupo planejava roubar um banco em João Pessoa. Os três investigados presos hoje foram capturados no bairro Costa e Silva, na capital paraibana
De acordo com o delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), a prisão é o desfecho de seis meses de uma investigação que exigiu muito deslocamento das equipes policiais.
“Os membros dessa quadrilha alugaram uma casa no bairro do Valentina, em João Pessoa, mas foram vistos também circulando em Cabedelo. Em Campina, uma parte deles acabou morrendo ao atirar contra os policiais, no momento de uma abordagem que seguia justamente as informações do nosso monitoramento. É um grupo que vinha causando muito prejuízo à sociedade, articulando ações criminosas em vários pontos do estado e até fora da Paraíba”, disse o delegado.
As investigações revelam que a organização criminosa utilizava em para suas movimentações um veículo Renault Sandero vermelho, um veículo Gol de cor branca e um Fiat Toro também de cor branca. Dois desses carros foram apreendidos, devido à constatação de que são veículos clonados.
Confronto em Campina
Os três assaltantes de banco que morreram ao atirar contra os policiais em Campina Grande iriam resgatar dois comparsas que fugiram de uma blitz da Polícia Militar, na BR-230, e acabaram capotando o Sandero em que estavam. Os foragidos correram pelo mato e chegaram a fazer um agricultor refém na zona rural de Boa Vista, obrigando a vítima a levar os criminosos até o local onde eles seriam resgatados.
“Com essas três prisões, podemos dizer que quase todo o grupo foi desarticulado, o que poderá refletir em menos ataques a instituições financeiras. As investigações, porém, continuam”, declarou Diego Beltrão.
Além da Draco e a PRF, a Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (DCCPAT) de João Pessoa também participou das prisões de hoje.
Da Redação com Assessoria