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11º ministro ingressou no STF através do PMDB

FUTURO DE CÁSSIO EM ‘XEQUE’: ministro nomeado por Dilma é contra a retroatividade da Lei Ficha Limpa, mas ingressou no STF pelas mãos do PMDB

Recém nomeado ministro do STF, o advogado Luiz Fux deverá enfrentar um grande dilema no que diz respeito aos destinos políticos da Paraíba logo que tomar posse no Supremo.

Apesar de ser contra a retroatividade da Lei Ficha Limpa, conforme informação do jornalista e consultor de marketing Gaudêncio Torquatro, Fux ingressou na vaga deixada por Eros Grau através do apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que é do PMDB.

Segundo Torquato, o ministro já teria se posicionado a favor de “dois fichados” em casos que chegaram ao STJ, de onde ele é egresso. Essa posição de Fux, caso mantida também no âmbito do Supremo, ajudaria e muito a vida do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB).

Atualmente, o terceiro colocado, Wilson Santiago, também do PMDB, é quem está como o titular da vaga no Senado Federal. O novato no Senado chegou com honras de veterano e emplacou logo a 2ª vice-presidência da Casa. O posto, segundo analistas políticos, mostraria a intenção do PMDB em manter a vaga do partido no Congresso.

Tal “condecoração” é inédita entre os políticos paraibanos, haja vista que somente após quatro anos de mandato Efraim Morais (DEM) e Cícero Lucena (PSDB) conseguiram a privilegiada oportunidade de figurar na Mesa Diretora.

Nem mesmo Vitalzinho, que chegou ao Parlamento como o senador mais votado do PMDB na Paraíba, sequer teve o nome cotado para ocupar qualquer posto no comando da Casa, ratificando a articulação para manter um filiado do PMDB na Casa.

Agora, com Wilson Santiago “super-poderoso” (graças ao jogo de cintura do PMDB), fica a incógnita se o Supremo irá ceder a ‘jogada política’ ou empossar o candidato que obteve a maioria absoluta do eleitorado paraibano.

 

NOVO MINISTRO

 

Fux, 57, é filho de imigrante romeno, o advogado Mendel Wolf Fux.

Dá aulas na mesma instituição em que se formou em Direito, a UERJ.

Sua primeira incursão da advocacia, em 1976, foi na empresa Shell. Três anos depois, virou promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Na juventude, ganhou faixa preta em jiu-jitsu e foi guitarrista de uma banda de rock.

 

PB Agora


  • Com Blog do Luís Torres
     

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