Um fato inusitado poderá implodir as coligações e impossibilitar a eleição dos chamados “caciques” da política da Paraíba. Mais de 200 candidatos a deputado estadual, a maioria das coligações encabeçadas pelo PSDB e PSB e PP, ameaçam registrar o Tribunal Eleitoral – TRE a desistência coletiva, desencadeando uma verdadeira implosão no processo eleitoral, nunca visto, no Estado da Paraíba.
A informação e do candidato a Deputado estadual pelo Partido Progressista (PP), Leonardo Santana, que, segundo ele, isso pode inviabilizar as candidaturas de vários deputados que precisam do coeficiente eleitoral para garantir sua eleição para o pleito de 2014.
Leonardo lamentou que o fato já gerador dessa insatisfação já se faz presente no seu próprio partido, onde todo tempo de televisão foi destinado à candidata Daniela Veloso Borges Ribeiro e ao seu irmao Aguinaldo, enquanto os demais são prejudicados por um crime eleitoral que passa despercebido pelas autoridades judiciárias do Estado.
Ele lamentou que desde o inicio, a maioria dos candidatos do PP, mesmo tendo gravado apenas onze segundos cada, são barrados no guia, tendo seu tempo de propaganda gratuita destinado a “caciques” do partido.
“Tenho recebido diversos candidatos de toda coligação, revoltados com esse processo mesquinha que faz dos mesmos a chamada “bucha de canhão” para somente beneficiar os que têm mandato e estão morrendo de medo de perderem a “boquinha”. Disse Leonardo.
O postulante do PP lamentou que muitos outros candidatos, mesmo revoltados, preferem reclamar em oculto, embora estejam dispostos a realizar uma renuncia coletiva e inviabilizar o desejo político de vários caciques que só pensam em si e não tem nenhum compromisso com o povo.
“Um fato que chama a atenção nestas eleições de 2014 e que a maioria dos candidatos não aparece no guia eleitoral e nada sabem sobre o conteúdo das negociações que são feitas para o fechamento de acordos para as coligações”.
“Não tenho medo e não sou covarde. Enfrento qualquer um, de qualquer forma e peço a Justiça Eleitoral que investigue os partidos, abra o sigilo bancário dos dirigentes e parentes, para que venha a tona o “toma lá da cá” desse processo inescrupuloso de fazer política somente para se locupletar e se aproveitar dos pequenos”. Disse Leonardo.
Ascom
