Até agora Campina Grande, conhecida como a Rainha da Borborema, está tomando para si o protagonismo das eleições de 2020. Apesar de não ser a Capital do Estado, a cadeira de prefeito da cidade é uma das mais cobiçadas da Paraíba quando o assunto é disputa eleitoral municipal. Por enquanto os principais atores estão apenas em fase de conversação. Conjecturas são formadas, mas nada de concreto até agora.
O martelo só deve ser batido mesmo ano que vem, que é o ano da eleição. Prova disso é a postura do PSL no Estado, sigla que ganhou notoriedade nas eleições de 2018 ao conseguir eleger o presidente da República, e, na Paraíba, conquistou uma cadeiras de deputado federal e duas no parlamento estadual. O partido, que no Estado é comandado pelo deputado federal Julian Lemos não esconde sua simpatia com a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSL), mas quando o assunto é eleição, a conversa muda de figura.
Em entrevista nesta sexta-feira (21), véspera do principal final de semana do mês junino, o dirigente descartou que já houvesse algum acordo fechado para apoiar o candidato de Romero no pleito que se avizinha. O parlamentar, em entrevista que repercutiu na Rádio Correio, fez questão de lembrar que o PSL tem força hoje politicamente e não pode se apressar. Ele explicou também que não há, ainda, como fazer previsões, sobretudo porque não há nomes definidos.
“Não há como fazer uma projeção neste momento. Eu nem sei quem é o candidato de Romero. Romero sabe que tem o meu respeito e sei que ele me respeita também. Eu até falei com ele sobre isso, mas ele não sabe ainda. Vai depender do nome. Pode ser que eu não concorde com o nome, é natural. Além do prefeito indicar o substituto dele, eu tenho que conversar com essa pessoa, pois o PSL é o fiel da balança hoje. É um partido que tem o maior tempo de TV hoje, é um partido que pesa muito. Temos uma projeção para 250 vereadores na Paraíba, hoje temos 42 e queremos ter candidatura em 30 cidades como cabeça de chapa”, argumentou.
Apesar do clima com o prefeito Romero ser de ‘paz e amor’, o mesmo não acontece com o irmão do prefeito, Moacir Rodrigues, que é deputado estadual pelo mesmo partido de Julian Lemos, o PSL. Os dois já andaram se estranhando e trocaram até farpas via imprensa nacional. Moacir disse que Julian agia como um coronel, querendo levar o partido no cabresto. Já Julian reagiu ao lembrar que as palavras do deputado Moacir se equiparavam a de um pinguço, o João Cana Brava.
Se as relações familiares irão interferir no apoio do PSL ao grupo do prefeito Romero, só o tempo poderá dizer.
PB Agora
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