Mesmo sem nenhum caso de licença médica por doença, a bancada paraibana do PSDB na Câmara dos Deputados deve completar a licença sem remuneração de todos os seus integrantes. O primeiro foi Ruy Carneiro (PSDB), que abriu espaço para Leonardo Gadelha (PSC); depois, Pedro Cunha Lima (PSDB) se licenciou para dar lugar a Rafafá (PSDB). Por fim, quem deve fazer o gesto é a deputada Edna Henrique (PSDB). Agora, há negociações dentro do partido para que o suplente Patrick Dorneles (PSDB) seja o próximo a chegar ao Congresso.
A informação da negociação para a ascensão de Patrick, que é um ícone na luta pelo tratamento de doenças raras no Brasil, foi dada pelo próprio presidente do PSDB na Paraíba, Pedro Cunha Lima.
Pedro disse que caso venha a assumir o mandato, Patrick, vai defender uma bandeira que ele mesmo faz parte com muito orgulho. Para isso acontecer, a deputada Edna Henrique precisa tirar licença, o que já está sendo castigado pelos tucanos.
Patrick se destacou na Paraíba e no Brasil ao defender que o Governo Federal custeie o tratamento da síndrome de mucopolissacaridose, doença que o afeta. A síndrome de MPS é extremamente rara e provoca erros de metabolismo por causa de informação genética incorreta.
ENQUANTO ISSO…
O PDT, que conta com Damião Feliciano como único representante, resiste em pedir uma licença para tratamento de saúde por mais de 120 dias. Ele está afastado de suas atividades desde o dia 1 de fevereiro, quando foi internado por conta da covid-19. Não há informações sobre o seu estado de saúde, se está internado ainda ou sequer se está consciente e acordado. A família guarda o segredo a sete chaves.
A única pista veio de perícia do departamento médico da Câmara dos Deputados, que o tornou apto para pedir a licença médica.
Caso a licença se concretizasse, quem se beneficiaria de uma eventual licença médica de Damião é a suplente Ana Cláudia Vital, do Podemos. Ela é secretária de Estado da Articulação e do Desenvolvimento Social e esposa do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
PB Agora