A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou Pâmela Bório ao Supremo Tribunal Federal (STF) por associação criminosa e outros crimes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, apresentou hoje a denúncia contra a ex-primeira-dama da Paraíba, relacionada à sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro contra o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do processo contra Pâmela Bório e ofereceu um acordo à paraibana. Moraes também arquivou ações contra Wallber, Nilvan, Gilberto e Eliza, e concedeu mais prazo para investigação contra Pâmela.
Segundo a PGR, Pâmela é acusada de crimes de associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além de deterioração do patrimônio tombado.
“A denúncia aponta provas suficientes de sua participação nos atos violentos de 8 de janeiro de 2023”, afirma a acusação. “A denunciada permaneceu associada subjetivamente aos integrantes do grupo e participou da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, causando danos a vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens, conforme descrito pelo relatório preliminar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).”
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