A Piridorona é sempre: foi uma terra de muros batavos, franceses, espanhóis, corsário inglês, portugueses. Dizem que são nossos patrícios. Mentira! Fomos colônia de exploração, e ainda os somos. Colônia de uma política que pouco se difere dos séculos VXI e XII.
Pra termos nossos ícone de libertação devemos que pagar o que Portugal devia a Inglaterra. Foi, a grosso modo, o início da nossa dívida externa. Esse fato histórico tem a ver com a história atual e o pleito deste ano?
Tudo: absolutamente tudo.
A Parahya, no tempo de Capitania Pernambuco, já era saqueada assim como o Brasil Colônia. Por séculos fomos o Santo do Pau Oco de Recife e Olinda? E agora? Quem serão os saqueadores?
Hora de pensar. E aqui não levanto a bandeira política. Levanto a dignidade.
Ou voltamos aos tempos do asutralopitecus ou avançaremos nos bons candidatos. Cabe a nós!
A Censura
A censura, a censura é vilã. Mata a liberdade e fustiga nossa alma. A censura Dói. Aniquila a livre expressão. Joga no fosso os códigos que garantem ao nosso ser o ter e ser livre.
Códigos da censura. Codi dos porões atuais. Mas não importa, pois o cale-se de Chico não é o mesmo que o de Jesus. Calar jamais. Falar sim. A liberdade, em casos extremos, reside na cicuta. O veneno de Sócrates que o levou à liberdade plena.
Seja forte. Sejamos, pois nas esquinas da vida os bons vivem. Vivem não como mártires, afinal, tal prática está em desuso há muito no Ocidente.
Sejamos sim revolucionários. Revolucionários para banir os coquetéis molotove da arbitrariedade. O não calar e falar com responsabilidade dá crédito ao cidadão e a sua cidadania.
Censura nunca mais. Até porque tal palavra já foi sepultada há muito. Mas só a palavra, pois a censura velada sim. Ela existe. Essa existe em grau de vigilância suprema.
E aqui digo: sempre houve censura e jamais ela morrerá. Censura espartana. Lógica da guerra. Mas guerras trazem sofrimento, por isso luto, numa guerra limpa contra a censura, embora sofra.
Por fim, um pensamento bem pensado de Laurence Sterne, escritor e clérigo anglicano irlandês. A censura é o imposto da inveja sobre o mérito. A todos, um belo dia, livre das censuras! Se isso for possível.
Eliabe Castor
PB Agora