Após tumulto na Câmara, coordenador de Comunicação da PMCG defende “choque de civilidade” para ala da oposição

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Após a confusão ocorrida na Câmara Municipal de Campina Grande nessa sexta-feira 931), durante sessão extraordinária que iria avaliar e votar o empréstimo de US$ 52 milhões solicitado pela prefeitura municipal para realizar obras e ações na Rainha da Borborema, o coordenador da Comunicação da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), Marcos Alfredo Alves, avaliou a situação que repercutiu negativamente para o parlamento da cidade e declarou que a política em Campina Grande está precisando passar por um choque de civilidade.

Em teto publicado nas suas redes sociais, Marcos Alfredo chamou a confusão protagonizada pela oposição que barrou a realização da sessão na justiça de “teatro” e pontuou que “a urna e a história” não perdoam quem age desta forma.

Confira o relato na íntegra:

O povo como detalhe

A política em Campina Grande está precisando passar por um choque de civilidade, equilíbrio e republicanismo. As cenas registradas na noite desta sexta-feira (31 de março), no plenário da Câmara de Vereadores, se constituem no resumo tosco de uma barbárie que já deveria há muito ter sido extirpada de nossa realidade.

O fato é que aquele teatro só interessa aos que tiram proveito desse microcosmo de um “pudê” que tenta se mostrar elegante nos discursos, mas pobre, vil e tacanho nas atitudes. Transformar um plenário numa praça de guerra pode até dar orgulho a algumas almas abjetas, mas é uma lástima enquanto amadurecimento democrático.

Que ninguém duvide: a cidade está a acompanhar esse processo e, silente, avalia cada um dos representantes na Casa do Povo nos momentos mais importantes dessa nossa história que se constrói a cada minuto. Lógico que ainda há os que fazem uma necessária oposição de ideias, mas o que lamentavelmente vem prevalecendo é a cultura de um pequeno grupo de opositores que procura ganhar no grito, na covarde violência até física contra mulheres e na falta de limites para impor seus interesses.

A urna e a história não perdoam. E haverão de cobrar, inevitavelmente, a conta dos que faltam com a cidade por priorizar seus interesses mais mesquinhos, imediatos e rasos, relegando à vala da indiferença o direito à cidadania, bem-estar coletivo, qualidade de vida e esperança de pessoas de toda a região de Campina Grande.

Para os que continuam a ver o povo como “um mero detalhe”, um recado: Campina não perdoa os covardes pusilânimes e descomprometidos com seu bem maior.

PB Agora

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