Adversário ‘histórico’ desdenha a difícil situação jurídica vivida por Cunha Lima e sai em defesa de Santiago: “Cássio usou o cargo de Maranhão”
Os mais de um milhão de votos obtidos pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB) nas últimas eleições não foram levados em conta pelo deputado federal Manoel Júnior (PMDB). Ele alfinetou o tucano durante entrevista nesta segunda-feira (5), seu desafeto político, ao dizer que o ex-governador não pode reclamar sobre a procrastinação do processo que está no Supremo Tribunal Federal.
Júnior também acusou Cássio de ter se beneficiado do cargo de governador da Paraíba por mais de dois anos, após ter sofrido a cassação do seu mandato.Inicialmente, Manoel Júnior partiu para o ataque contra o seu rival e utilizou a ‘ironia’ para comentar sobre uma possível ‘demora’ no julgamento do ex-governador.
“Quem não pode falar em procrastinação no Estado da Paraíba se chama Cássio Cunha Lima! O ex-governador Cássio foi cassado pelo TRE, depois pelo TSE, passou dois anos e dois meses usando o cargo de governador ilegitimamente!”, alfinetou. Não satisfeito Manoel Júnior disse que Cássio sofre em virtude de suas atitudes.
“O processo dele tramitou, ele fez um registro de uma candidatura sabendo que não poderia ser candidato, o TRE deferiu e ele recorreu, o TSE também deferiu e depois veio a questão da Lei da Ficha Limpa, se seria aplicada ano passado ou não, e nós estamos há oito meses apenas nessa discussão”, ironizou.
DEFESA DE SANTIAGO: Sem medo de ‘rebordosas’ Júnior deu a cara para bater ao defender o seu colega de partido o senador Wilson Santiago (PMDB).
“Não vou fazer analises antecipadas e a única pessoa que não pode falar em procrastinação se chama Cássio Cunha Lima. O senador Wilson Santiago também não pode ser acusado de estar procrastinando, ate por que ele não faz parte do processo, ele pode até fazer parte no futuro, mas no momento não faz parte deste caso”, defendeu.
CASO CÁSSIO: O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cesar Puluso, determinou na noite desta sexta-feira (2), que a relatoria do Recurso Extraordinário (RE) que determina a posse do senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) volte para as mãos do ministro Joaquim Barbosa.
A decisão foi tomada depois do retorno da licença médica, na última quarta-feira (30) do ministro Joaquim Barbosa.
O ministro se recuperava de uma cirurgia no quadril, realizada em 15 de junho. Desde 2007, Barbosa sofre com dores na região lombar. Segundo o gabinete do ministro ele volta às sessões plenárias na próxima semana.
Apesar de toda procrastinação em torno do processo de posse, o senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) disse estar confiante e deseja apenas que a soberania do povo seja respeitada.
Henrique Lima
PB Agora
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