A construção de uma aliança capitaneada pelo governador João Azevêdo (Cidadania) em que se encaixe figuras como o senador Veneziano (MDB), o ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD) e os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) e Efraim Filho (PUB) requer diálogo, jogo de cintura e muito convencimento. A análise é do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB) sobre as composições políticas visando 2022.
Para ele, essa união de forças não é impossível, mas dará muito trabalho.
“Impossível não é. Dá muito trabalho e vai requerer muito jogo de cintura, diálogo, convencimento. São todos homens públicos que querem o melhor para Paraíba”, ressaltou.
Adriano disse que é testemunha de que o governador João tem feito uma grande administração, mesmo em meio à pandemia que paralisou o governo por mais de um ano e, mesmo assim, enfrentando todas as adversidades, vem conseguindo fazer uma grande gestão.
“Todos reconhecem, então o homem público tem que pensar grande, pensar no coletivo, nada mais natural que Veneziano, Romero, Aguinaldo, Efraim, Adriano pensem grande e pensem em apoiar a reeleição de João”, emendou.
Sobre os prazos, Galdino acredita que o governador deve iniciar os diálogos já, mas não para a definição da chapa e sim para que o grupo esteja alinhado e coeso para quando esse momento chegar.
“O governador João precisa dialogar com sua base aliada já, a fim de buscar os companheiros para juntos encontrarem critérios e caminhos para as futuras definições. A formação de chapa acredito que seja definida apenas a partir do meio do ano que vem. Agora, a um ano da eleição, não é momento de definir chapa”, arrematou.