Nesta sexta-feira, (11), completam-se cinco meses da morte do motoboy Kelton Marques, após ser atingido por um carro em alta velocidade, em João Pessoa, e até o momento, o principal suspeito do crime segue foragido. O fim da impunidade neste caso é uma prioridade para o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que após encontro recente com a família da vítima da colisão, está reforçando sua cobrança por justiça e intensificando no Congresso Nacional os seus esforços na aprovação urgente da lei com o nome do motoboy, para mais segurança no trânsito.
“Estou trabalhando junto ao meu gabinete para tornar urgente a votação e aprovação da Lei Kelton Marques. É uma prioridade nossa e já conversei com o presidente da Câmara solicitando que isso ocorra. Além disso, estamos redobrando nossos esforços para cobrar justiça. Estou comprometido em contribuir tanto do ponto de vista dos poderes públicos competentes, como também em não deixar que a morte de Kelton possa, simplesmente, cair no esquecimento. É importante a conscientização e priorizar a pauta para não deixar que a impunidade perdure”, disse o deputado.
No encontro recente com o pai e a esposa de Kelton, Aguinaldo recebeu o pedido de auxílio para cobrar às autoridades competentes mais agilidade nas investigações, com a localização do principal suspeito do crime, que teve sua prisão preventiva decretada após a colisão. “A gente sofre e até hoje sente essa dor. Dói mais com a impunidade. A gente luta pedindo justiça. Sei que não vai trazer o meu marido de volta, mas sabemos que assim justiça será feita”, relatou Tatiane Andrade, esposa da vítima.
Prontamente, o deputado se colocou à disposição para auxiliar a família com seu trabalho parlamentar e engajamento no caso. Durante o encontro, Aguinaldo destacou ainda que confia no trabalho de investigação da Polícia da Paraíba.
Lei Kelton Marques
O projeto de lei 3125/21, que leva o nome do motoboy, prevê que seja responsabilizado civilmente o motorista que provocar acidente com dolo ou culpa e que esteja sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que altere a capacidade de discernimento.
A proposta busca ainda que o responsável pela colisão também seja obrigado a arcar com os danos morais e materiais provocados à vítima ou à família dela, podendo estabelecer o pagamento de pensão vitalícia caso a vítima seja provedora do sustento familiar e adquira, por conta do acidente, imobilidade permanente.
Atualmente, o projeto aguarda o parecer do Relator, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). A população pode participar de uma enquete da Câmara Federal sobre a lei acessando este link: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2298412
Assessoria
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