AIJEs contra Corrinha Delfino e Cristhiane Gambarra pedem cassação de diplomas em Cajazeiras

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Duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) foram protocoladas contra Corrinha Delfino (PP) e Cristhiane Gambarra (PSD), eleitas prefeita e vice-prefeita de Cajazeiras nas eleições de 2024. As ações, registradas em 16 de dezembro, pedem a cassação dos diplomas das candidatas e foram movidas pela coligação “Mudar Para Crescer”, formada por Republicanos, Mobiliza, PSB e a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil). Essa coligação teve como candidatos Pablo Leitão e Nil Mendes Braz (ambos do PSB), que ficaram em segundo lugar na disputa.

A primeira ação, de número 0600582-75.2024.6.15.0068, foi apresentada pelos advogados Jonas Bráulio de Carvalho Rolim e Euridan Nunes Junior. A denúncia aponta práticas irregulares atribuídas à administração do atual prefeito, José Aldemir Meireles de Almeida (PP). Segundo os advogados, a prefeitura teria contratado servidores sob a justificativa de “excepcional interesse público” durante o período vedado pela Lei nº 9.504/97, infringindo o artigo 73, inciso V.

Além disso, a AIJE acusa o prefeito de usar empresas terceirizadas contratadas pelo município como “cabides de emprego” para cabos eleitorais alinhados às candidaturas de Corrinha Delfino e Cristhiane Gambarra. Essas contratações, alegam os denunciantes, teriam servido para captar apoio político, comprometendo a integridade do processo eleitoral.

A coligação “Mudar Para Crescer” sustenta que houve direcionamento de recursos públicos para beneficiar as candidaturas vencedoras, configurando abuso de poder político. A denúncia sugere que tais práticas teriam influenciado o resultado das eleições, comprometendo a igualdade de condições entre os candidatos.

Além da primeira ação, uma segunda AIJE ainda em tramitação apresenta outras denúncias, como abuso de poder econômico e irregularidades durante a campanha eleitoral. Ambas as ações buscam anular o pleito e convocar novas eleições no município, caso as alegações sejam confirmadas.

Caso a Justiça Eleitoral acate os pedidos de cassação, o cenário político de Cajazeiras pode enfrentar uma reviravolta. A decisão poderá resultar na realização de novas eleições e gerar instabilidade na administração pública local.

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