AIJEs em Cajazeiras e Santa Luzia acusam abuso de poder e uso indevido de recursos públicos nas eleições de 2024

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Duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) foram protocoladas recentemente em diferentes municípios da Paraíba, acusando candidatos eleitos de abuso de poder político, econômico e uso indevido da máquina pública nas eleições municipais de 2024.

Em Cajazeiras, a coligação “Mudar para Crescer”, composta pelos partidos REPUBLICANOS, MOBILIZA, PSB e Federação Brasil da Esperança, protocolou a AIJE contra as candidatas eleitas para prefeita e vice-prefeita, Maria do Socorro Delfino Pereira e Christiane Gambarra de Araújo Dantas. A acusação central é de que as candidatas foram beneficiadas por práticas ilegais, como contratações irregulares de servidores e o uso de recursos públicos para financiar a campanha, incluindo a contratação de empresas terceirizadas com vínculo político. A coligação denuncia que, nos meses que antecederam as eleições, a gestão do prefeito José Aldemir Meireles de Almeida realizou gastos excessivos com contratos de mão de obra terceirizada, que aumentaram significativamente no ano eleitoral, configurando abuso de poder econômico. A AIJE solicita a inelegibilidade das candidatas e a possível anulação da eleição.

Já em Santa Luzia, a oposição também impetrou uma AIJE contra o candidato eleito Henry Lira e seu vice, Flávio Marinho, além do atual prefeito Zezé de Santa Luzia. A denúncia aponta o uso indevido de recursos públicos para premiar competidores de eventos esportivos e culturais, a execução de programas sociais irregulares, como o “Sopão I” e “Sopão II”, e o aumento de gastos com medicamentos em ano eleitoral, configurando práticas de abuso de poder. Outro ponto levantado foi a contratação de servidores temporários sem justificativa, sugerindo a troca de apoio político por contratos. A oposição solicita a inelegibilidade de Henry Lira e Flávio Marinho, além de possíveis sanções contra o prefeito Zezé, e pede a anulação da eleição caso as acusações sejam comprovadas.

As investigações seguem em curso e podem resultar em sanções severas, caso sejam confirmados os abusos de poder e o uso indevido de recursos públicos nas eleições de 2024.

PB Agora

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