Após ter membros do MDB nomeados para ajudar na administração da gestão Bruno Cunha Lima (PSD), em Campina Grande, o senador Veneziano disse que o partido também espera a reciprocidade no campo político. O parlamentar, todavia, deixou claro que esse é um desejo e não uma exigência, sobretudo pela postura da legenda nas eleições de 2022 quando apoiou, no segundo turno, a candidatura do tucano Pedro Cunha Lima (PSDB) ao Governo da Paraíba.
“Se Bruno nos chega e diz assim, olha, o MDB não participará da chapa majoritária – até porque nós temos que discutir política também – nesse momento nós estamos discutindo administração, mas o MDB precisa também ter a reciprocidade política do seus gestos, isso é fato, mas não vai ser condicionando, não vai ser fazendo exigências, nem eu serei o que nunca fui”, destacou.
O senador lembrou ainda que o próprio Pedro e até mesmo o ex-senador Cássio reconhecem os gestos e a contribuição do MDB.
“Basta que nós observemos e eu louvo sempre as palavras que vêm e são trazidas por Pedro e depois até pelo próprio Cássio, claro que em medida menor, porque as participações políticas são mais de Pedro quando diz olha Veneziano e o MDB quando estiveram nos ajudando e eu que eu não condicionei nada e é verdade, nós fomos ajudar porque coerentemente eu fui candidato pelas oposições não passei para o segundo turno e quem passou pelo segundo turno pelas oposições foi Pedro Pedro e eu não ia voltar atrás e estar no governo que eu questionei durante a campanha, seria uma coisa mais horrível de minha parte, então fui coerente”, pontuou.
As declarações repercutiram em entrevista ao Sistema Arapuan de Rádio nesta segunda-feira (31).
