O deputado federal Cabo Gilberto, vice-líder do PL na Câmara dos Deputados, expressou sua preocupação em relação à recente operação da Polícia Federal, sugerindo que esta é uma manifestação de uma perseguição coordenada contra o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
“Vejo com bastante preocupação os ataques de todo sistema que se montou para perseguir o presidente Bolsonaro e seus aliados. Vamos à questão jurídica: são inquéritos ilegais, inconstitucionais, ao arrepio da lei, com a participação do Ministério Público que são prorrogados infinitas vezes, desrespeitando o devido processo legal e o ordenamento jurídico brasileiro”, afirmou o deputado.
Cabo Gilberto questiona a legalidade das ações, destacando que tais investigações carecem de embasamento legal sólido. “São ações inconstitucionais porque não têm o amparo legal. Como é que o presidente ia dar um golpe se ele nem no Brasil estava, ora, isso cai por terra. Não existe golpe sem a participação de armas ou de um líder. O que houve foi vandalismo e o que eu defendo é que os responsáveis sejam identificados e punidos ao rigor da lei”, acrescentou.
A operação em questão tem levantado debates acalorados no cenário político brasileiro, com posicionamentos divergentes sobre sua legitimidade e propósitos. Enquanto alguns enxergam na ação da Polícia Federal uma medida necessária para investigar supostas irregularidades, outros, como o deputado Cabo Gilberto, interpretam-na como parte de uma estratégia de perseguição política.
O deputado ressalta a importância de identificar e punir os responsáveis por eventuais atos de vandalismo, mas reitera a necessidade de que tal processo ocorra dentro dos limites legais e constitucionais, evitando-se assim possíveis abusos ou desvios de poder.
Diante desse contexto, o debate em torno da operação da Polícia Federal ganha novos contornos, colocando em evidência não apenas questões jurídicas, mas também políticas e éticas que permeiam a atual conjuntura brasileira.