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Alianças estaduais do PSB estão subordinadas ao projeto presidencial da sigla; decisão afeta a Paraíba

 O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência, disse que as alianças estaduais estarão subordinadas ao projeto presidencial.  A determinação reflete diretamente na Paraíba, visto que o PSB é aliado do PSDB do senador Cássio Cunha Lima, um dos coordenadores da campanha do tucano Aécio Neves.

Divergências entre candidaturas próprias e apoios a candidatos de outros partidos nos Estados são um dos principais focos de discordância entre o PSB de Campos e a Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva.

Com essa decisão o governador paraibano Ricardo Coutinho (PSB) assumirá a função de enquadrar os partidos de sua base a seguir com a candidatura de Eduardo Campos a presidencial pelo PSB. Aumenta as pressões então para o PDT do deputado federal Damião Feliciano, do PSD do vice-governador Rômulo Gouveia, do DEM do secretário Efraim Moraes, etc.

O PSB segue a mesma estratégia do PT que já afirmou aos seus diretórios que a prioridade do partido é a reeleição de Dilma e neste sábado já sentará com a cúpula do PMDB para debater os palanques estaduais.

Confira a matéria na integra:
Alianças estaduais do PSB estão subordinadas ao projeto presidencial, diz Campos

PSB e Rede divergem sobre apoios. Ao lado do governador de Pernambuco, Marina voltou a defender candidatura própria em São Paulo e presidenciável ficou calado
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência, disse nesta quinta-feira (28) que as alianças estaduais estarão subordinadas ao projeto presidencial. Divergências entre candidaturas próprias e apoios a candidatos de outros partidos nos Estados são um dos principais focos de discordância entre o PSB de Campos e a Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva.
Embates regionais: PSB e Rede tentam mostrar unidade

“Deixamos claro, desde o início, que o debate regional vai depois do debate nacional. Não vamos atropelar direção regional nenhuma, mas está muito claro para nós que a prioridade é o projeto nacional. Então, a partir do projeto nacional nós vamos descer para fazer em cada Estado o posicionamento que mais ajude o projeto nacional”, disse Campos em entrevista coletiva no início da tarde desta quarta.

Eduardo Campos e Aécio Neves podem dividir palanques em até 15 Estados
O principal nó nas articulações estaduais entre os dois partidos é São Paulo, onde o PSB defende apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que teria se disposto a dividir o palanque entre Campos e o pré-candidato tucano Aécio Neves. A Rede, no entanto, trabalha por uma candidatura própria com Walter Feldman. Na entrevista coletiva de hoje, Marina voltou a defender a candidatura ao lado do governador pernambucano, que permaneceu calado sobre o assunto.

O secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o partido e a Rede só vão se debruçar sobre o mapa das alianças regionais depois do carnaval. Conforme Siqueira, ele e o coordenador da Rede, Pedro Ivo Barbosa, só tiveram uma reunião até agora para discutir o mapa dos Estados. “Não vamos trabalhar isso agora, neste ano. Só vamos nos debruçar sobre o assunto depois do carnaval. Tivemos uma primeira conversa e não encontramos grandes problemas.”

Nas negociações que levaram a adesão da Rede ao PSB, uma das condições colocadas foi de que o grupo de Marina teria autonomia para não seguir o PSB nos Estados onde não há acordo. Nessas localidades, os dois partidos podem seguir divididos para a negociação de 2014. “Isso faz parte de um acordo, mas eu não trabalho com esse cenário”, disse Siqueira.

De acordo com o presidente estadual do PSB-SP, Márcio França, um dos coordenadores da pré-campanha de Campos, o partido tem pré-acordos para apoiar candidatos do PSDB em pelo menos 11 Estados. Na maioria deles, a Rede defende candidatura própria.

Redação com último Segundo

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