Em lados opostos, os deputado estaduais eleitos, Renato Gadelha (PSC) e Buba Germano (PSB) argumentaram nesta quinta-feira (15) sobre a legalidade da antecipação da eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Os candidatos, os deputados Ricardo Marcelo (PEN) que articula sua manutenção no cargo, nos bastidores e o opositor Adriano Galdino (PSB) não comentam sobre o assunto, mas não devem ficar chateados se a votação for antecipada para o dia 1º de fevereiro.
A inteção do bloco que defende o nome de Galdino é que não somente para o primeiro biênio, mas também para o segundo, com o nome de Gervásio Maia (PMDB) e com 16 nomes distribuidos em 13 para o primeiro e 13 para o segundo, sem repetir nenhum, assim, segundo eles, obter uma renovação total e defendendo a alternância de poder.
Renato Gadelha disse que levará um advogado para evitar e anular, se for necessário, a votação da Mesa, caso seja antecipada, já que ele acredita ser ilegal.
"Está no regimento. É proibida a antecipação e muito menos de dois biênios. Estão atrapalhando e tentando rasgar o regimento, que não é um documento qualquer. É possível mudá-lo, mas tem que ser feito com o aval de todos. Eu sou contra a antecipação", explicou Gadelha se intitulando legalista.
Já Buba Germano disse que não há ilegalidade e que o bloco está lutando pela antecipação e pela vitória de Galdino.
"Gadelha é contra, é prerrogativa dele. Não vejo ilegalidade. A reeleição que fizeram em tempos atrás é que foi ilegal, a toque de caixa. Vamos cumprir o regimento e acompanhando nossa bancada, onde temos a maioria. Estamos trabalhando para a renovação na Assembleia Legislativa e vamos conseguir", destacou o socialista.
PB Agora
