Pré-candidata à Prefeitura Municipal de Campina Grande nas eleições deste ano, Ana Cláudia (Podemos) afirmou que a cidade precisa de uma gestão transparente, sempre valorizando e respeitando os recursos públicos.
Com a experiência de quem geriu a Secretaria Estadual da Articulação Municipal e foi Superintendente da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA/PB), Ana Claudia destacou que a transparência deve ser um princípio que rege toda a gestão pública. Ela lamentou que a gestão atual tenha priorizado o investimento em mídia, num momento tão difícil que a cidade atravessa, devido à pandemia do novo coronavírus.
Ana lembrou que a Prefeitura de Campina Grande recebeu, até o mês de julho desse ano, do governo federal e de emendas parlamentares, mais de R$ 60 milhões só para serem usados no enfrentamento do novo coronavírus. Mas infelizmente, segundo ela, a atual gestão tem outras prioridades, como o investimento em uma propaganda que não retrata a realidade da saúde do município. Em meio à pandemia, a prefeitura, relatou a pré-candidata, se encontra inchada em termos de servidores contratados sem concurso, o que elevou a folha do municipio de R$ 9 para R$ 13 milhões.
“Nossa prioridade de gestão vai ser transparência na aplicação dos recursos públicos, inclusive com a implantação de um Conselho formado pela sociedade civil para fazer o acompanhamento desta aplicação” destacou.
Ana Claudia também voltou a defender a realização de concursos para garantir o acesso do servidor à administração pública por méritos, evitando, assim, que haja barganha em ano eleitoral, como ocorre com a gestão atual.
Ela lembrou que em pouco mais de 7 anos, o único concurso que a gestão atual fez, foi eivado de irregularidades. Em comparação, a gestão anterior, do ex-prefeito e hoje senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), realizou 12 concursos e que, ao longo de 8 anos, chamou mais de 6,5 mil candidatos aprovados.
Ana disse que fará uma campanha pautada em propostas, nas boas idéias, com equilíbrio e moderação, e que vai procurar apontar soluções efetivas que hoje afetam a vida dos campinenses. No entanto, também ressaltou que não poderá negar as falhas da gestão atual, e lembrou que a Prefeitura de Campina Grande teve as suas contas reprovadas por unanimidade no ano de 2015 pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).
Assessoria