Análise: Azevêdo ‘dribla’ assédio do Podemos e envia emissários para solicitar calma a aliados que disputarão eleições de 2020
A grande dúvida que paira sobre a cabeça de muitos, em especial àqueles que disputarão as eleições municipais do próximo ano, está na seguinte pergunta: mais afinal, para qual sigla partidária o governador João Azevêdo (PSB) migrará? A resposta concreta talvez não esteja pronta na própria mente do chefe do Executivo da Paraíba, mas ele já deu indícios.
Buscará uma agremiação que esteja alinhada ao projeto político que o próprio PSB implantou na “Terra dos Tabajara e Potiguara”. Em termos lógicos, algo ligado à esquerda ou centro-esquerda. De pronto, PSDB, DEM e PV já estão descartados, embora o Democratas esteja associado à sua gestão. Aliás, bem antes. Do tempo que o donatário da caneta era Ricardo Coutinho, principal liderança do PSB na Paraíba.
E nessas idas e vindas, surge o Podemos na linha divisória das incertezas, buscando atrair Azevêdo para suas hostes. O senador e ex-candidato a presidente da República Álvaro Dias, do Paraná; o vereador de Campina Grande e presidente estadual da sigla, Galego do Leite, e até a presidente nacional da agremiação, Renata Abreu vem buscando atrair o governador para uma possível filiação.
Na torcida ainda é possível encontrar a esposa do senador Veneziano Vital do Rego (PSB), Ana Cláudia, esta filiada à legenda na condição de vice-presidente estadual da sigla e como pré-candidata a prefeita de Campina Grande.
O próprio senador socialista, que está prestes a deixar a sigla, torce para que Azevêdo opte pelo Podemos, chegando à legenda como “general”.
E assédio e fotos já estão formalizados. O Podemos quer e deseja o governador. O que é natural, pois se assim acontecer, o partido terá um crescimento político imenso. Contudo, sempre ponderado, Azevêdo não se move do Palácio da Redenção, e com sabedoria, envia emissários, no bom sentido da palavra, para solicitar calma, pois o desfecho do folhetim está próximo, cujo capítulo final não ultrapassará a primeira quinzena de dezembro.
E o último a pedir calma aos aliados do governador foi o experiente deputado estadual Hervázio Bezerra (PSB), que, licenciado, ocupa a pasta de Esporte e Lazer. O socialista, que também desembarcará da sua atual agremiação, acompanhando Azevêdo, pediu paciência para os que serão postulantes a cargos eletivos em 2020.
E no resumo da ópera, o que se pode notar é: ‘namorar’ com o governador é lícito, mas no final será o próprio João Azevêdo que escolherá a “esposa”, firmando, assim, um pacto nupcial que renderá “filhos” e poder político para a escolhida. E a prole promete ser imensa.
Eliabe Castor
PB Agora
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