O protagonismo político do clã Cunha Lima na Paraíba foi, de certa forma, sepultado com a amarga derrota do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que, no pleito de 2018, em tentativa de reeleição frustrada para o Senado, foi triturado pelos adversários, ficando em quarto lugar.
Diminuta aquela colocação, e até certo ponto vergonhosa, justamente pela então envergadura política que Cássio Cunha Lima mantinha. Tratava-se de tamanho “hiperbólico”. Algo imenso, posto ele descendente de longa linhagem política e vitoriosa, tendo em seu DNA ninguém menos que o poeta Ronaldo Cunha Lima, seu pai.
Para se ter uma ideia da força política de Ronaldo Cunha Lima, o mesmo foi vereador de Campina Grande, deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos, prefeito de Campina Grande em duas ocasiões, governador da Paraíba, senador da República e eleito deputado federal por duas vezes.
Já Cássio, seu sucessor direto, trilhou caminho similar, exibindo carisma e habilidades políticas de poucos. Em seu currículo constam os seguintes cargos eletivos: prefeito de Campina Grande por três mandatos, deputado federal por dois mandatos, governador da Paraíba por duas vezes e senador do Estado por dois mandatos.
E hoje? Bem, Cássio está recluso. Vem optando por seus afazeres no campo das ciências jurídicas, e envia acenos pálidos para ingressar novamente na seara política. E vamos seguindo o raciocínio lógico.
Outros da família já expressaram o desejo de disputar o pleito de 2020; citando, por exemplo, o ex-deputado estadual Bruno Cunha Lima. Ele busca ser o postulante do grupo a prefeito de Campina Grande.
Mas o que chama a atenção para o dia de hoje parte de uma declaração dada pelo deputado federal e presidente do diretório regional do PSDB, Pedro Cunha Lima. Em entrevista à Rádio Arapuã, disse o tucano, que vem a ser filho de Cássio e, lógico, neto de Ronaldo, nutrir o sonho de ocupar o Palácio da Redenção.
Mesmo com pouca idade,falou o deputado federal estar pronto para um futuro confronto no que diz respeito ao cargo de governador da Paraíba em 2022. Pragmático e estrategista, observa o desenrolar da política do estado, em especial o imbróglio interno do PSB.
Como o avô e o pai, Pedro Cunha Lima é analítico e aguarda a hora certa para figurar no cenário político de 2022. Não busca ser ele “telhado de vidro” na disputa para a prefeitura de Campina Grande. Racharia o grupo, ainda mais.
Pedro Cunha Lima não busca correr o risco de ter revés semelhante a seu pai. Aí seria a pá de cal sobre o clã. Ele pensa correto.
Eliabe Castor
PB Agora
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