O governador João Azevêdo (PSB) conta atualmente com uma oposição dos sonhos na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).
Dos nomes que compõem a bancada, apenas o líder, Wallber Virgolino (PL), faz uma crítica mais incisiva de vez em quando. Mas até mesmo ele já elogiou João, na ocasião do café da manhã com os deputados da oposição.
Até Caio Roberto, filho do deputado federal Wellington Roberto, o presidente do partido de Bolsonaro na Paraíba (PL), de quem se esperava uma atuação combativa, esteve reunido esses dias com o Chefe de Gabinete de João, Ronaldo Guerra, apresentando demandas de seus prefeitos e acendendo a especulação de uma adesão à base governista.
Os outros parlamentares oposicionistas Tovar Correia Lima (PSDB), Camila Toscano (PSDB), Fábio Ramalho (PSDB), Taciano Diniz (União Brasil), George Morais (União Brasil), Sargento Neto (PL), Bosco Carneiro (Republicanos), Michel Henrique (Republicanos), Anderson Monteiro (MDB) e Dr. Romualdo (MDB), ou não têm o que falar contra o governo, ou não querem.
A impressão que se dá é que os deputados estão muito mais preocupados com as questões municipais do que estaduais neste momento, tendo em vista a proximidade de 2024. Está todo mundo muito mais de olho em eleger os seus aliados em prefeituras e criticar prefeitos oposicionistas do que debater o estado.
E isso gera um mar muito tranquilo para que João Azevêdo toque o seu governo pautando as matérias e discussões que julga necessário para desenvolver a Paraíba. Além da conjuntura de momento favorecendo os debates municipais, é preciso reconhecer os méritos do governador e de seus articuladores políticos, que souberam e sabem muito bem dialogar com os deputados do grupo de oposição.
Feliphe Rojas
PB Agora
