Análise da oposição comparando a pesquisa da Consult de 2006 a de 2010 é no mínimo pobre e pueril
Analisando a repercussão da pesquisa Correio/Consult divulgada esta semana, o deputado federal Vitalzinho (PMDB), disse que não há como manter parâmetro desta com uma realizada há quatro anos. Para ele, na época, o ex-governador Cássio Cunha Lima, em regime de reeleição e se utilizando de instrumentos ilícitos, enfrentou um candidato totalmente desprovido. “Uma análise dessas é no mínimo uma atitude pobre e pueril. É óbvio que não existe nenhuma relação de um fato com o outro. Pesquisa é momento. Ela mede o quadro eleitoral do dia ou dos dias em que foi feita”, desabafou.
O deputado federal explicou que uma pesquisa quantitativa não pode servir de parâmetro, nem para administrar o futuro, nem para servir de base para contestar o passado. Para ele a pesquisa deve vislumbrar o presente. “Se a oposição insiste em trazer uma pesquisa que foi feita há quatro anos, eu só lamento”, disse.
Vitalzinho afirmou ainda que não discute pesquisa, ele a analisa como instrumento de avaliação do presente. “Agora se você me perguntar uma coisa que não é muito valorada nesse Brasil, é a pesquisa qualitativa. Essa é preciso ser estudada, valorizada e trabalhada. Eu trabalho assim, chega uma pesquisa hoje, amanhã eu já nem penso mais nela. Penso em aperfeiçoar para que a próxima venha melhor”, declarou.
A pesquisa foi realizada pela Correio/Consult esta semana e trouxe mais uma vez o atual governador Maranhão à frente, assim como nas últimas eleições. E isso foi um dos principais temas de repercussão política. Alguns parlamentares a descredenciaram e afirmaram que era de origem duvidosa, outros foram completamente favoráveis. Enquanto que o deputado federal Vitalzinho (PMDB), deixou apenas um recado para os que ainda não aprenderam a conviver com elas: “Pesquisa é um instrumento científico e quando feita por um instituto sério, merece uma avaliação naquele momento. Eu já passei do tempo de dizer que é verdadeira ou mentirosa, isso é muito pueril”.
Simone Duarte
PB Agora