A oposição em Campina Grande, até pouco tempo recheada de nomes para disputar a eleição do ano que vem contra o atual prefeito, Bruno Cunha Lima (PSD), se viu repentinamente esvaziada.
Há três dias, o primeiro nome peso-pesado do grupo a recuar da candidatura foi a senadora Daniella Ribeiro (PSD). Quem falou por ela foi o seu pai, Enivaldo Ribeiro, que disse que ela estava focada demais na sua atuação no Senado, onde tem cadeira garantida até o final de 2026, para focar em uma disputa municipal.
Hoje, foi a vez de outro nome importante do cenário campinense recuar: o deputado federal Romero Rodrigues, que recusou o convite do Republicanos para disputar a prefeitura da cidade e anunciou a permanência no Podemos.
Porém, é importante ressaltar que assim como em três dias a oposição em Campina Grande se esvaziou, tudo isso pode mudar em pouco tempo. É como diz o ex-governador de Minas Gerais Magalhães Pinto: “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.
Mas não deixa de ser inusitado como, na semana passada, um dos temas em voga era o atrito que poderia ocorrer na base do governador João Azevêdo (PSB) caso nem Daniella Ribeiro, que é mãe do vice-governador Lucas Ribeiro (PP); nem Romero, em caso de se filiar ao Republicanos, partido importante da base, recuassem ser candidatos.
Agora, isso não é mais um problema. Procura-se alguém para ser candidato pela oposição em Campina Grande.
Feliphe Rojas
PB Agora
