O presidente Jair Messias Bolsonaro ainda tem dois anos e seis meses de mandato, mas a sensação é de que o governo chegou ao fim.
Para ser mais preciso, na verdade a sensação é de que a gestão de Jair Bolsonaro nunca começou. Desde que assumiu o “mito” não tem feito outra coisa a não ser provocar polêmica, atentar contra o estado democrático de direito, se confrontar com as instituições e amealhar gritinhos de uns pobres coitados que diariamente frequentam o cercadinho nos arredores do Palácio da Alvorada.
Ops, justiça se faça: Bolsonaro conseguiu levar a cabo o projeto de reforma da Previdência que, justiça também se faça, foi iniciado na gestão do seu antecessor, Michel Temer.
Para ser ainda mais justo, temos que afirmar que a reforma da Previdência também não teria logrado êxito não fosse a articulação do presidente Câmara Federal, Rodrigo Maia; e que, este projeto extremamente nocivo à classe trabalhadora, só passou porque atendia aos grandes interesses econômicos, muito mais representado no Congresso do que a maioria do povo brasileiro, que é quem elege os congressistas.
Fogo morto
Jair Bolsonaro talvez por ter saído da condição de um reles deputado de um baixíssimo clero e chegado à Presidência da República cometeu o equívoco de achar que, por haver chegado ao posto mais relevante da República, faria tudo o que lhe desse na telha. Não mediu consequências para ir às ruas ao lado de fanáticos e fascistas que, ao toque do berrante, foram fazer pantomimas a frente dos quartéis, pedindo intervenção militar e a volta do Ato Institucional nº 5 (AI-5).
Como se não bastasse, o presidente da República numa clara alusão a mais alta Corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a fazer ameaças dizendo que “basta”, como se a partir dali qualquer que fosse a movimentação do STF que o contrariasse haveria rebordosa.
Bastou mesmo
Jair Bolsonaro deu um basta aos seus próprios arroubos antidemocráticos. A partir da sua ameaça, o que se viu foi o sistema de justiça começar a agir, coincidente ou não: bolsonaristas atirados e eufóricos nas suas investidas contra a democracia e o STF foram presos e até o sumido Fabrício Queiroz, pelo qual o Brasil tanto procurava a mais de um ano, terminou sendo achado e preso dentro da casa de um advogado, que esta semana declarou: “eu e Bolsonaro somos a mesma pessoa…”
Ponto final
A prisão do Queiroz parece ter sido um ponto final no assanhamento antidemocrático de Jair Bolsonaro, como também no seu governo.
Notem que, a partir daquele basta de Bolsonaro e após as movimentações do Sistema de Justiça, o presidente da República perdeu a embocadura de trombetear contra a democracia e, sobretudo, contra o Supremo Tribunal Federal.
Agora, Bolsonaro trombeteia pianíssimo…
Wellington Farias
PB Agora
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