Nos últimos dois dias, a hipocrisia pautou uma discussão idiota estimulada por uma onda odienta contra o prefeito da maravilhosa cidade de Pombal, Abmael de Sousa Lacerda, o Doutor Verissinho (MDB).
Pasmem! Neste Brasil de agora, em que a truculência, a ignorância e o negacionismo da Ciência tomam conta, o “crime hediondo” que o prefeito praticou foi: vacinar-se primeiro, para tranquilizar seus munícipes bombardeados por informações falsas e, portanto, tomados de dúvidas, sobre a eficácia da vacina.
Resultado: quase toda a imprensa, autoridades e até o Conselho Regional de Medicina estão caindo de pau em cima de Doutor Verissinho, pelo seu gesto exemplar e de reconhecimento da vacina como o melhor remédio possível, até agora, contra o coronavírus.
Apenas ele
Convenhamos: se o prefeito estivesse transgredindo normas e se antecipando a algo para se locupletar de alguma coisa, a crítica teria cabimento; ou se, além dele, fossem beneficiados seus parentes e amigos.
Mas ter um gesto capaz de dirimir dúvidas dos seus munícipes sobre tomar a vacina, ou não, simboliza uma atitude de grandeza, que deveria ter sido tomada por todo gestor preocupado com a saúde do seu povo.
O prefeito contrariou normas? Quais normas, aquelas que flexibilizaram a pandemia e possibilitaram uma segunda e violentíssima onda de contaminação, doença e mortes?
Errados estão aqueles que se recusam a tomar a vacina; os adeptos do negacionismo à Ciência, patrocinadores da ignorância e que pouco estão se lixando para a saúde dos demais.
Errado está o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e seus puxa-sacos instalados nos gabinetes de Brasília, que se empenharam ao máximo na tentativa de boicotar a vacina e promover a cloroquina e outras substâncias químicas que só médicos burros são capazes de prescrever para seus pacientes.
O mais curioso é que algumas das vozes contra o prefeito não levantaram um “ai” contra a onda negacionista da Ciência. O Conselho Regional de Medicina, se porventura se manifestou contra tamanha ignorância, provavelmente não teve a divulgação necessária e, pelo menos nós não vimos.
Governador e prefeito
Na esteira dessa onda negacionista, também soaram algumas críticas ao governador João Azevêdo e ao prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, de estarem fazendo marketing pessoal sobre a vacinação.
Outra idiotice: João e Cícero fizeram pouco. Deveriam ter feito o que fizeram e ainda seguido o exemplo do Doutor Verissinho, prefeito de Pombal, para dar exemplo e segurança aos seus governados receosos e em dúvidas com a ciência por causa dos Bolsonaros da vida.
João e Cícero estão certíssimos. Deviam ter feito um verdadeiro carnaval (sem aglomeração) para comemorar com seus governados a chegada das vacinas.
Entendemos que, para completar a acertada dos seus procedimentos inerentes à vacinação, faltou a João Azevêdo e Cícero Lucena serem, senão os primeiros a se vacinarem, pelo menos os segundos.
Os pagamentos da próxima parcela do benefício Pé-de-Meia, no valor de R$ 200, começam hoje…
Foi registrado ontem (24), na 6ª Delegacia Distrital, em Santa Rita, uma tentativa de envenenamento.…
Um acidente do tipo tombamento foi registrado por volta das 17h de ontem (24) na…
A polêmica em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim…
O estudo Desafios da Gestão Municipal (DGM) divulgado neste domingo pelo Instagram especializado em economia…
A deputada estadual Cida Ramos, do Partido dos Trabalhadores (PT) defendeu que haja alternância entre…