A “proibição” da cúpula estadual do PL da Paraíba para que Nilvan Ferreira possa ser candidato a prefeito de Santa Rita, cidade onde foi mais votado na eleição para governador em 2022, demonstra um claro projeto de vingança da família Roberto, que comanda o partido, para com o comunicador.
Mais do que isso, é a demonstração clara de que Wellington Roberto, presidente do partido, e seus filhos, Caio e Bruno Roberto, priorizam os seus projetos pessoais em detrimento do fortalecimento da legenda.
Nilvan, caso fosse liberado para ser candidato a prefeito de Santa Rita (e topasse), e Walber Virgolino, que se põe como pré-candidato em Cabedelo, teriam chances reais de vencer e dar ao partido duas das principais prefeituras da Paraíba para o PL. Mas a Família Roberto vetou os seus nomes.
Assim como boicotou a candidatura de deputado federal do Cabo Gilberto em 2022, pois representou uma ameaça real para Wellington Roberto, que foi reeleito com uma votação muito menor.
Ou seja, todos que compõem o Triunvirato (Nilvan, Walber e Cabo Gilberto) são persona non grata e não poderão tocar nenhum projeto eleitoral bem sucedido dentro do partido. Para eles, só resta a porta da rua.
Será que a direção nacional do partido sabe exatamente tudo o que se passa no PL da Paraíba? Abrir mão de prefeituras e lideranças políticas faz parte do projeto de Valdemar da Costa Neto? Que tanta gratidão é esta que ele tem por Wellington Roberto a ponto de permitir que o seu partido se torne nanico no estado?
Perguntas que ainda não têm respostas…
Feliphe Rojas
PB Agora