As variantes são interessantes e diversas, é claro! Elas se desviam dos padrões, teorias e premissas acadêmicas. Um bom português e argumentações “lógicas” não condizem com a realidade absoluta. A realidade do povo não é a mesma observada nos bancos catedráticos. E nesse diapasão sinfônico, busco mão das análises seculares, embora respeite o raso da atualidade, como sou eu.
E o que me vem à mente? Uma porção de informações mexidas e remexidas no caldeirão da vida. Lembro de Sun Tzu e Maquiavel. Isso é quase um clichê histórico e sociológico. Mas o que fazer, se eles são modelos para a equação “racional” da sociedade atual?
E nessa navegação rumo ao desconhecido e conhecido, observo a estratégia pautada no “harakiri” que o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) vem implementando. Estratégia suicida; que busca cortar o ventre em ato final para não se render aos “inimigos”.
Mas a pergunta é? Que inimigos, se Coutinho levou a Paraíba com sua equipe, que hoje desqualifica, a patamares de excelência nacional nas chamadas políticas públicas? E se são públicas e de excelência, leia-se: para o povo. Logo, exitosas, e do povo.
Exitosas sim! Prova maior foi a “perpetuação” do sistema administrativo socialista na Paraíba, na figura do governador João Azevêdo, também do PSB.
Não é demérito algum dar a César o que é de César. Coutinho implementou um modelo de gestão administrativa na Paraíba voltada ao povo. Ao social. Um padrão de execução eficiente. Mas hoje peca ao falar que é “dele” o que foi “dele”. Esquece que seu modelo de administrar veio ou surgiu com uma equipe técnica e política afiada.
Ricardo Coutinho é um líder na Paraíba e noutras plagas. Mas falta um pouco de humildade. Em tempo, talvez nem ele esteja a observar o “fosso” que vem cavando ao seu redor. Atacar outrora aliados foge, e muito, do seu tino. E aí a descrença pode afetá-lo e muito. Descrença do povo. Do povo, para todos. Afinal, ninguém governa sozinho.
Eliabe Castor
PB Agora
