A análise é fácil! E aqui vou excluir a Operação Calvário. Tal fato está condicionado na plena morosidade da lei. E o postulante a prefeito de João Pessoa, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), citado com veemência nas investigações do Gólgota, terá tempo para formular sua defesa final, que já está em andamento. E ponto final!
Agora, faltando pouco mais que duas semanas para o primeiro turno, Coutinho enfrenta novos desafios. O Partido dos Trabalhadores (PT) colidiu e suas placas tectônicas formaram grandes abalos sísmicos. Parte do partido da estrela vermelha apoia o candidato próprio em João Pessoa (Anísio Maia). Outra é tenaz, e está com o ex-governador socialista.
E esses embates residem nas esferas municipal, estadual e nacional do partido, cuja grande peça em tal cenário atende pelo nome de Luis Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil. Tendo ele reconhecimento internacional de estadista, ele apoia Ricardo Coutinho. O que não é pouco.
Do outro lado do ringue vem o candidato legítimo do PT, o deputado estadual Anísio Maia, que só está na disputa a prefeito da Capital após conseguir o direito via juridicamente. Diz o petista que não arredará o pé da postulação, embora figure nas pesquisas eleitorais com meros 1% das intenções de votos.
Ou seja; a aguerrida militância do PT supostamente já decidiu ficar ao lado de Ricardo Coutinho, que noutro front já trava outra batalha com o Patriotas, que busca retirar a figura de Lula das propagandas eleitorais do socialista, havendo o argumento que tal ato fere a legislação, que prevê o uso de apenas 25% da programação, além de Lula ser do PT, não podendo participar do guia do PSB, já que o Partido dos Trabalhadores tem candidatura própria em João Pessoa.
Agradecimento da oposição
Enquanto Ricardo Coutinho enfrenta todos esses imbróglios, seus adversários agradecem, em especial Nilvan Ferreira (MDB) e Cícero Lucena (Progressistas), que lideram as pesquisas eleitorais. E em tempo de hoje, o ex-governador não atingiu as intenções de voto dos dois primeiros colocados. Mais uma tarefa dura para Coutinho.
E para finalizar, não se pode vencer uma guerra interna, ou revolução, tendo como adversários figuras expressivas do ponto de vista eleitoral. Nilvan e Cícero representam essa parcela. E Ricardo Coutinho está naquela que o “rei está nu”.
Eliabe Castor
PB Agora