O prefeito eleito de Sousa, André Gadelha (PMDB), denunciou ontem que a gestão municipal está um verdadeiro caos, que o prefeito Fábio Tyrone não aceita fazer o processo de transição e chegou ao cúmulo de suspender o tradicional Festival do Coco, faz parte do calendário de turismo de eventos do município. A Festa do Coco foi criada pelo ex-prefeito Salomão Gadelha, já falecido.
Além do mais, segundo André Gadelha, o prefeito Fábio Tyrone não moveu uma palha sequer para evitar a destruição de 200 barracas no centro da cidade, de onde pais de família tiram o sustento de seus filhos. A demolição das barracas foi determinada pela Justiça, mas atual prefeito poderia ter impedido se tivesse procurado fazer um acordo com o Poder Judiciário. “São 200 pais de família prejudicados por culpa única e exclusiva do atual prefeito”, comentou André Gadelha.
Seca
André Gadelha sugeriu ao senador Vital do Rêgo Filho (PMDB) que defenda, em Brasília, que as prefeituras dos municípios localizados nas áreas castigadas pela seca possam utilizar temporariamente os recursos do INSS (a parte dos trabalhadores e a parte patronal) no financiamento de ações de convivência com a seca, como perfuração de poços, construção de barreiros, compra de máquinas perfuratrizes e tratores, entre outras, para obras na zona rural.
No caso do município de Sousa, segundo o prefeito eleito André Gadelha, a Prefeitura poderia ter acesso a R$ 800 mil por mês, durante três ou quatro meses, de recursos do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), que seriam pagos parceladamente depois que acabasse o atual período de estiagem.
Hoje, Sousa paga em torno de R$ 800 mil ao INSS. São R$ 300 mil da parte patronal, mais R$ 300 mil dos empregados e R$ 200 mil de parcelamento. A ideia de André Gadelha é que as prefeituras utilizem os recursos de forma legal e com a devida comprovação dos gastos em equipamentos, pagamento de mão de obra, compra de cestas básicas, etc.
Redação com Jornal Correio
