Secretário executivo de Ciência e Tecnologia do Governo da Paraíba e também pré-candidato à prefeitura de Campina Grande, o advogado André Ribeiro, do PDT, reiterou, durante entrevista nesta quarta-feira (15), sua disposição de disputar a vaga majoritária nas eleições desse ano, independentemente de ser ou não o escolhido do grupo do governador João Azevêdo (PSB) para encabeçar a disputa.
Segundo ele, essa é uma decisão já tomada pela executiva nacional da legenda a fim de apresentar uma opção para Campina Grande que fuja da ‘mesmice’ envolvendo o atual prefeito, Bruno Cunha Lima (União Brasil) e o ex-prefeito, Romero Rodrigues (Podemos).
“O PDT tem defendido que o meu nome, o nome de André Ribeiro, modestamente, de forma muito humilde, é o melhor para Campina Grande, quer seja pelo grupo, quer não, porque eu represento primeiro o partido da educação, segundo eu represento um conjunto de forças na cidade que dialoga não apenas na sua própria bolha. A nossa pré-candidatura tem inserção no meio empresarial e eu já dei provas disso, inclusive sob a minha gestão de secretário executivo de inovação, trazendo para CG em apenas dois meses de trabalho uma montadora de motos elétricas e um centro de distribuição de ar-condicionado, é isso que estamos planejamento, a nossa pré-candidatura não é para fazer fileira, não é para figurar, é uma prioridade da nacional do PDT e vai mostrar que pode muito mais se tiver algum gestor que além de ser de CG, além de ter a condição de congregar as forças dos trabalhadores, que tenha condições de implementar um projeto de cidade”, pontuou.
E continuou: “Eu sei como fazer, e é lógico que também pretendo ser o candidato do governo, se for possível é o ideal, se não, não há problema, faremos a disputa democraticamente apresentando nossas propostas. O que não pode é CG ficar sem uma ideia, sem um discurso, sem uma proposta que substitua Bruno. Nãoo queremos apenas tirar Bruno que tem feito um trabalho ruim, mas sim mudar o projeto que representa inclusive o ex-prefeito Romero, porque foi ele quem colocou Bruno lá na cadeira, foi ele que ficou quatro anos calado sem dizer nada. Então nós queremos mostrar a CG que ela pode ficar livre desse projeto que tem atrasado a cidade para projeto que gere emprego, renda e traga dignidade para o povo”.
Conforme André, caso seu nome não seja o escolhido do grupo do governador, ele permanecerá aliado, com o compromisso de uma união em um eventual segundo turno.
“Eu marcho com o governo porque estar no governo independe da candidatura. Aliás isso foi dito desde o início que assumi o cargo na gestão estadual. Não assumi apenas para ocupar um cargo, eu assumi para mostrar resultados como eu tenho mostrado, agora a candidatura em si é uma outra estratégia, cada partido tem sua autonomia, suas estratégias. Evidente que quero ser esse representante, mas evidente que se isso não for possível nós vamos marchar cada um fazendo a sua candidatura no primeiro turno, e o segundo turno a gente vê o que pode acontecer”, explicou.
Questionado sobre algum encontro agendado com o governador para discutir com os pré-candidatos de oposição, André disse que aina não há nada previsto, mas ressaltou que tem conversado permanentemente com o gestor e mostrado o cenário que ele acredita para CG.
“O governador é quem deve fazer algum chamamento. EU converso com ele permanentemente, tenho mostrado o cenário que acredito em CG, mas isso é construção, ninguém pode ser candidato de si mesmo nem se import. De nossa parte, o que eu puder contribuir contribuirei, mas não abrirei mão de uma candidatura que coloque o dedo na ferida. Não queremos tirar Bruno para colocar Romero, isso não vai resolver, as prátias são as mesmas. Queremos um projeto de cidade que mude a matriz econômica”, concluiu.
PB Agora