O advogado Anselmo Castilho oficializou, nesta segunda-feira (28), a desfiliação do Partido dos Trabalhadores. A posição ocorre após decisão da sigla de suspendê-lo por três meses por desobediência a uma definição partidária. A punição foi estendida, ainda, à ex-presidente da sigla, em João Pessoa, Giucélia Figueiredo, ao militante Josenilton Feitosa e ao deputado estadual Anísio Maia. Este último, vale ressaltar, foi punido com um seis meses de afastamento e também deve deixar a agremiação. O motivo dos afastamentos foi a candidatura de Anísio a prefeito da capital, em 2020, contrariando decisão do Diretório Nacional do partido.
Em carta aberta, Castilho diz que o PT vem mudando para pior e que o “viés autoritário” se apropriou do partido de forma exacerbada. A saída, segundo ele, ocorre por não concordar com “autoritarismos, mesmo os de esquerda”. Diz ainda que o partido desconsiderou o estatuto da sigla quando aceitou o retorno do ex-governador Ricardo Coutinho ao partido, bem como o do ex-prefeito Luciano Cartaxo.
Procurada pelo blog na semana passada, Giucélia Figueiredo disse que “não deixará o PT de forma alguma”. O mesmo não pode ser dito de Josenilton Feitosa. Ele disse que vai estudar o caminho a ser trilhado. O presidente do partido, na Paraíba, Jackson Macedo disse que conversou com todos os militantes punidos, com pedido para eles não deixassem o partido. O caso de Anísio Maia, no entanto, é especial porque ele precisa trocar de sigla se quiser ser candidato em outro partido.
Com informações de Suetoni Souto Maior