Um presidente campeão. Prestes a encerrar o seu mandato e ainda comemorando a conquista do 17º título estadual do Treze, o presidente Artur Bolinha, afirmou ao PB Agora, que a união dos dirigentes, foi fundamental para que o Galo conquistasse a taça do Campeonato Paraibano 2023. Por telefone, após fazer a foto oficial com o elenco campeão, Bolinha disse que a força da torcida, a raça do time, e a união dos dirigentes foram fatores que levaram o alvinegro a se sagrar campeão paraibano.
Visivelmente emocionado, ele garantiu que não existe “estrelismo” entre os dirigentes galistas, e que esse conjunto de fatores foi preponderante para o projeto traçado no começo da temporada ter dado certo.
“Na verdade é difícil dizer de forma isolada qual foi a razão mais importante. Eu acho que todos os fatores que a gente trabalhou foi decisivo. Achar um equilíbrio entre o que foi feito e o resultado. O espirito de equipe foi fundamental. Tivemos uma diretoria muito participativa em todos os setores e um departamento de futebol, administrativo, financeiro atuante. Todos os diretores contribuíram” disse.
Ele lembrou que assumiu o Treze numa situação adversa. A equipe estava com dívida, desacreditada, sem calendário e com poucas perspectivas. Graças ao trabalho segundo ele, feito com humildade e união de todos, foi possível mudar essa realidade. O Treze agora, conforme enfatizou o presidente, conquistou o título estadual, e ainda garantiu um calendário completo para a temporada de 2024.
“Agora o Treze vive outro momento. Tem perspectiva e novos sonhos a realizar” disse.
Com o mandato prestes a se encerrar, o dirigente disse que dificilmente vai disputar a reeleição. O mandato de Bolinha se encerra em maio e uma nova eleição vai ser realizada para definir o futuro presidente do Galo.
Bolinha disse que desde o começo do ano, que havia tomado a decisão de não disputar à reeleição. No entanto, após a conquista do título e o apelo dos dirigentes e da torcida, ele deixou aberto o seu futuro. Disse que ainda vai analisar com muito carinho, admitindo, mesmo que remota, existe a possibilidade de permanecer no principal cargo do alvinegro.
“Não sei. A rigor o meu pensamento é de não continuar, dependendo do título ou não. Quando assumi a vice-presidência do Treze e depois fui alçado à condição de presidente, eu sabia que a situação do Treze era muito difícil. Acho que se a gente não tivesse tomado uma postura firme, o Treze teria dificuldade para disputar o próprio campeonato” revelou.
Para tirar o Treze da situação difícil em que se encontrava, Bolinha disse que fez um grande esforço, até em memória do seu pai, que era trezeno apaixonado.
Ele observou que o Treze ainda se encontra com dificuldades, visto que as dívidas são grandes, mas agora está com perspectiva. Lembrou que o clube está com as contas em dia, inclusive, com parte das gratificações pagas aos campeões.
“A gente vai terminar o mês de abril, campeão paraibano, com todas as obrigações relativas a essa temporada paga e a folha em dia” disse.
Caso não volte atrás da decisão, Bolinha deve indicar um nome para presidir o alvinegro a partir de maio.
A conquista do Campeonato Paraibano no último final de semana valeu mais do que o título para o Treze. Após passar três anos sem disputar nenhuma competição nacional, devido ao fraco desempenho no Estadual, o Galo conquistou o calendário completo para 2024. Com o título paraibano, o alvinegro ganhou o direito de disputar na próxima temporada, o Estadual, a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro.
Artur Bolinha assumiu definitivamente a presidência do Treze após a renúncia do então presidente executivo Olavo Rodrigues em maio de 2022.
Severino Lopes
PB Agora