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Ao PB Agora, Gervásio diz não ver estremecimento na relação Lira/Lula e já prevê mais espaços para o PSB com superbloco

Embora tenham adiado a criação da federação para 2026, PSB, Solidariedade e PDT estão juntos em um novo bloco parlamentar, que contará ainda com PP, União Brasil, PSDB, Cidadania, Patriotas e Avante. Sobre a formação desse superbloco na Câmara dos Deputados, articulado pelo atual presidente da Casa o deputado federal Arthur Lira (PP), quem se pronunciou foi o deputado federal e presidente estadual do PSB paraibano Gervásio Maia, que avaliou positivamente a formação do bloco, destacando que novos espaços na Casa serão remanejados aos integrantes do bloco.

Questionado sobre a costura dessa união que ficou por conta do presidente Arthur Lira (PP) e que nomeou para a liderança do PSB, o deputado Felipe Carreiras (PSB-PE), Gervásio destacou que no seu entender não ver dificuldades na relação do atual presidente da Casa Artur Lira com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Eu não vejo nenhuma dificuldade na relação de Lira com Lula. Todo dia eles dialogam”, disse Maia.

Questionado sobre a quebra-de-braço entre Lira o Ministro da Fazenda Fernando Haddad, no tocante a aprovação do novo arcabouço fiscal, o parlamentar paraibano, afirmou que cada votação de matéria deve ter um diálogo especifico. “Em cada votação o dialogo tem que ser próprio a matéria, principalmente sobre esse tema. Não existe esse sentimento de divisão de Lira com temas referentes ao Governo Federal”, comentou.

Noutro ponto quando questionado sobre quais espaços espera que seu partido deve ter dentro desse superbloco, Gervásio disse: “Muda tudo, vamos ter oportunidade de disputar espaços que antes não tínhamos. Sejam nas comissões, nos espaços destinados as lideranças. Isso vai ser muito positivo”, disse.

ENTENDA A FORMAÇÃO DO SUPERBLOCO – O maior bloco da Câmara foi anunciado nesta quarta-feira (12/4), com a junção de União Brasil, PP, PDT, PSB, PSDB-Cidadania, Avante, Patriota e Solidariedade. A composição, de 175 parlamentares, soma partidos alinhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerados independentes e outros que já anunciaram ser oposição.

Alguns dos mecanismos garantidos para blocos como esse são o tempo de fala em plenário e garantias do Regimento Interno, como a da prerrogativa de acentos na Mesa Diretora da Casa caso haja mudança partidária de parlamentar para outro bloco.

Em nota, o bloco defende que “passado o período em que o país estava dividido em extremos, onde o diálogo havia sido deixado de lado, é chegada a hora de unir forças para viabilizar o modelo de nação que o povo quer e precisa” e cita a necessidade de “convergência nos diferentes e viabilizar o diálogo para que a Câmara funcione efetivamente como a força motriz de um sistema de engrenagens que possibilite o desenvolvimento do Brasil em todos os seus aspectos”.

Da Redação

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