Apoio tardio da oposição provocou desistência da disputa, diz Romero

Quatro dias após anuciar a decisão defintiiva de não disputar o governo do Estado, o  prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) revelou em entrevista a Rádio Campina FM, qjue  apoio tardio das oposições o levou a desistir de concorrer ao Palácio da Redenção.

Ao comentar sobre a decisão de sua permanência no cargo até o final do mandato. Romero  disse que gostaria de ser votado, mas também admitia votar. Segundo ele, a decisão de continuar sendo prefeito ou concorrer ao governo do Estado, que para ele seria um sonho, foi tomada de forma difícil, mas levou em consideração a paixão de administrar a cidade e honrar os votos que recebeu nos dois mandatos.

Romero  admitiu que a mobilização da oposição, ‘em cima da hora’ do prazo de desincompatibilização interferiu muito em sua decisão.

– Até o sábado eu não tinha tomado nenhuma decisão ainda. Se tudo isso que aconteceu, fosse com pelo menos 10 dias de antecedência, e que eu tivesse maior tempo para refletir, conversar com a bancada, os aliados, a população de Campina Grande, seria outra situação. Faria alto pensado. Mas, ainda mantenho o sonho de ser governador e estou com a consciência tranquila porque fiz o que o coração recomendava – disse Romero.

O prefeito ainda revelou que, nos bastidores, havia a sinalização de um acordo para trazer o senador José Maranhão a se unir novamente à oposição.

Segundo ele, o próprio senador teria admitido abrir mão da cabeça da chapa se o prefeito deixasse o PSDB e se filiasse ao PMDB, para ser candidato pelo partido.

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, foi o último a comunicar a escolha. Na tarde do sábado, ele informou que não iria deixar o cargo para concorrer nas eleições. Embora fosse cotado como pré-candidato ao cargo de governador, o anúncio de permanência na Prefeitura foi feito por meio de uma nota, divulgada em suas redes sociais.

PB Agora