Categorias: Política

Após criticar judiciário, Reginaldo cogita indicar nome influente para cargo de Procurador

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Após tecer várias criticas ao judiciário paraibano quando as decisões não lhes eram favoráveis, o reempossado prefeito de Santa Rita, Reginaldo Pereira, do PRP, deve reavaliar o conceito que tinha sobre a justiça paraibana e emplacar um nome com forte influencia no judiciário do Estado para o cargo de Procurador Jurídico da prefeitura de Santa Rita.

Segundo uma fonte repassou à reportagem do PB Agora, a estratégia de Reginaldo visa uma espécie de “blindagem” da nova administração para evitar surpresas indesejadas.

Ainda conforme informações repassadas ao PB Agora, Reginaldo realizou uma reunião com o futuro indicado e deve bater o martelo sobre a indicação ainda nesta tarde de sábado. O anúncio deve acontecer nas próximas horas.

ENTENDA

 Reginaldo Pereira voltou à prefeitura de Santa Rita, na região metropolitana da capital, após decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O juiz convocado Aluízio Bezerra Filho deferiu, na tarde da última quinta-feira (18), uma liminar determinando a volta imediata do gestor ao cargo.

Aluísio acolheu um pedido de reconsideração, em um agravo de instrumento, movido pela defesa de Reginaldo.

Na decisão ele reviu todo o processo que resultou na cassação do mandato do prefeito, em abril, e identificou uma série de erros durante a tramitação na Câmara Municipal. Entre elas, o magistrado aponta que os vereadores não poderiam ter realizado a sessão sem a presença de um advogado do gestor.

Ontem o desembargador José Ricardo Porto, do TJPB, negou um novo pedido da defesa de Severino Alves Barbosa Filho, o Netinho de Várzea Nova (PR), para reassumir o cargo de prefeito. Netinho assumiu a prefeitura após a cassação de Reginaldo. A reportagem tentou contato com o advogado que representa Netinho, mas ele não atendeu as ligações. "Equívoco".

Reginaldo é acusado de contratar 20 parentes e de alugar imóveis de familiares para a Prefeitura. Ele foi afastado pela primeira vez do cargo no dia 20 de março. O afastamento seria por 90 dias, tempo considerado suficiente para que fossem apuradas as denúncias que pesam contra ele.

Durante esse tempo, ele conseguiu várias decisões judiciais que o autorizavam a retornar ao cargo. Porém, ele não tomou posse nenhuma vez.
 

 

 



PB Agora

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