O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), esteve reunido, na tarde de ontem, quarta-feira (09/04), com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para debater sobre o projeto de lei que dá anistia aos presos pelos atos criminosos ocorridos no dia 8 de janeiro.
A reunião entre os dois ocorreu em Brasília e foi confirmada pela assessoria de Motta. O encontro serviu como uma tentativa do ex-presidente de sensibilizar Hugo a pautar o projeto, caso o Partido Liberal consiga as 257 assinaturas para levar o texto da anistia diretamente para o plenário da Casa. Segundo o PL, o projeto já tem o apoio de 246 deputados.
De acordo com auxiliares de ambos, o presidente da Câmara ainda não está convencido a pautar o projeto no plenário e teria sinalizado ao ex-presidente a possibilidade de levar a discussão para uma comissão especial.
Além disso, Hugo Motta tem sugerido discutir o texto com outros Poderes. Segundo relatos, ele teria pontuado a necessidade de conversar com o Senado e com o Executivo.
Aliados afirmam que o presidente da Câmara busca uma costura sobre o tema, incluindo o Supremo Tribunal Federal (STF), para chegar a um texto que possa avançar, inclusive, com apoio do governo na Casa.
Apesar da mobilização das ruas de São Paulo neste domingo (06/04), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que neste momento não pretende pautar o projeto da anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. A aprovação da matéria é uma das prioridades da bancada da oposição, liderada pelo Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Parlamentares da direita vinham ao longo das últimas semanas buscando assinaturas entre os líderes dos partidos, no intuito de convencer Motta a pautar um requerimento de urgência para votar o texto direto no plenário. Eles não desistiram da pressão e tentam agora coletar assinaturas individuais de deputados. Se aprovado, o pedido aceleraria a tramitação da proposta da anistia na Câmara.
Recentemente Hugo Motta, defendeu o avanço nas discussões sobre os exageros nas penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro .
PB Agora