Após mais uma operação da PF, Jackson rebate tese de ‘revanchismo’ e diz que o próximo preso pode ser Bolsonaro

O presidente estadual do PT da Paraíba, Jackson Macêdo, abordou nesta quinta-feira (08) a nova operação liderada pela Polícia Federal, que teve entre seus alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele rejeitou categoricamente qualquer acusação de revanchismo associada a essas operações direcionadas ao principal representante da direita brasileira, ressaltando que “não existe revanchismo porque não é uma operação que parte do governo federal”.

Jackson também repeliu a ideia, proveniente da direita, de que as ações da Polícia Federal contra o ex-presidente são motivadas por um sentimento de retaliação do atual governo, como uma resposta à prisão do presidente Lula (PT) durante a Operação Lava Jato. Ele argumentou que não faz sentido atribuir ao governo o revanchismo, já que as investigações são iniciativas do poder judiciário, não do executivo.

“A operação é resultado de investigação judicial. A Polícia Federal não age por iniciativa do presidente da República, ela age por iniciativa do STF única e exclusivamente”, afirmou Macêdo em entrevista ao jornalista Anderson Costa.

O dirigente do PT concluiu destacando que a próxima operação da Polícia Federal poderá resultar em um mandado de prisão contra Bolsonaro, diferentemente dos mandados de busca e apreensão ocorridos nas duas últimas ações.

“Isso não pode ficar impune. (…) A responsabilidade dele é muito grande, e do círculo militar que estava entorno dele. Tenho certeza que a próxima operação não vai ser de busca e apreensão, ela vai colocar gente graúda na cadeia e ele com certeza vai estar no meio”, concluiu.

PB Agora